Este ano, por estes lados, foi marcado por algumas mudanças consideráveis, por uma falta de tempo crescente e por uma vontade contínua de ir mais além, levando-me a abraçar mais projectos à medida que o inconstante e eternamente insatisfeito ligados à minha pessoa iam marcando presença.
No que toca aos discos, consoante os espaços que visitamos, todos os anos a conversa parece passar pelo ano corrente não ter tido muitos lançamentos, ou ser pior que o anterior, no entanto, vejo-me constantemente com mais de 100 lançamentos todos os anos que têm algo a descobrir, a absorver, comigo a não ter é tempo suficiente para o fazer como deve ser, fora os que só descubro no ano seguinte. O normal portanto.
2009 trouxe também com ele a morte súbita do Bar do Bairro e nova pausa momentânea da minha parte a nível de noites de música, após residência de 4 anos no espaço e para ponderar se o estado da nação digamos, merecia ou não nova tentativa nesse campo, o que se veio a verificar após uma conversa espontânea sobre música com o Eduardo, do Baco, sem nos conhecermos sequer na altura, o que levou a marcar-se uma data e a um ano que acabou por ser muito produtivo nesse campo, com diversas datas em espaços diferentes, culminando num mês de Dezembro recheado. Juntando-se a isto, temos claramente também o programa que mantenho actualmente na Rádio Zero.
O Gravidade Zero de 2ª já conheceu 42 emissões a meu cargo e é, sem dúvida, um dos pilares de criatividade, e não só, da minha pessoa neste ano, pautando pela construção de ambientes familiares para quem me conhece, pela promoção de projectos e uma irregularidade no sentido de ninguém saber, eu incluído, o que esperar a cada semana, tendo em conta que tudo funciona pela pancada do momento, pelas sensações, não existindo alguma restrição de géneros e tendo havido, até, algumas experiências com voz em algumas delas, num estado de nudez total.
É pelas pessoas, por ‘vocês’, pelas bandas com quem mantenho contacto, por tentar ajudar na promoção das mesmas, pela fusão do que se faz na Rádio e neste blogue em geral, que decidi continuar com as noites, por seguir em frente. Como tal, obrigado mais uma vez a todos(as). :)
Tendo em conta a crise actual generalizada, na altura que sai do último trabalho decidi inscrever-me prontamente num curso e 2009 marcou também a abertura de vagas para o mesmo, nomeadamente o de profissional de multimédia, que é logicamente onde muito do meu tempo actual é passado agora, o que se irá prolongar até 2011, mas não impedindo que o vá tentando conciliar com o resto como tem dado para ver, nem que seja porque o cérebro obriga a isso. É o caso da escrita, que continuou em força durante este ano, sendo outra das bases onde uma certa criatividade vai fluindo, comigo a desejar que a mesma vá aparecendo no curso também.
Já a minha colaboração recente com o Club Otaku, outro projecto que decidi tentar, tem sido afectada pela tal falta de tempo e por alguma dificuldade em conciliá-la com o resto, mas não está esquecida e espero que consiga melhorar a mesma no futuro.
Como tenho feito ultimamente, aqui ficam algumas das minhas escolhas pessoais, em relação à música e não só, tendo sido um ano deveras produtivo, em que vários dos meus projectos de culto lançaram um disco novo. Para quem ainda não o fez, o mosaico aqui do lado direito tem vários discos lançados este ano, com respectivos links incluídos dentro dos quadradinhos para o myspace ou site oficial, mas aqui ficam alguns discos que me marcaram pessoalmente, assim como outras coisas que me acompanharam neste ano. Sem mais demoras...
-- Música --
No que toca aos discos, consoante os espaços que visitamos, todos os anos a conversa parece passar pelo ano corrente não ter tido muitos lançamentos, ou ser pior que o anterior, no entanto, vejo-me constantemente com mais de 100 lançamentos todos os anos que têm algo a descobrir, a absorver, comigo a não ter é tempo suficiente para o fazer como deve ser, fora os que só descubro no ano seguinte. O normal portanto.
2009 trouxe também com ele a morte súbita do Bar do Bairro e nova pausa momentânea da minha parte a nível de noites de música, após residência de 4 anos no espaço e para ponderar se o estado da nação digamos, merecia ou não nova tentativa nesse campo, o que se veio a verificar após uma conversa espontânea sobre música com o Eduardo, do Baco, sem nos conhecermos sequer na altura, o que levou a marcar-se uma data e a um ano que acabou por ser muito produtivo nesse campo, com diversas datas em espaços diferentes, culminando num mês de Dezembro recheado. Juntando-se a isto, temos claramente também o programa que mantenho actualmente na Rádio Zero.
O Gravidade Zero de 2ª já conheceu 42 emissões a meu cargo e é, sem dúvida, um dos pilares de criatividade, e não só, da minha pessoa neste ano, pautando pela construção de ambientes familiares para quem me conhece, pela promoção de projectos e uma irregularidade no sentido de ninguém saber, eu incluído, o que esperar a cada semana, tendo em conta que tudo funciona pela pancada do momento, pelas sensações, não existindo alguma restrição de géneros e tendo havido, até, algumas experiências com voz em algumas delas, num estado de nudez total.
É pelas pessoas, por ‘vocês’, pelas bandas com quem mantenho contacto, por tentar ajudar na promoção das mesmas, pela fusão do que se faz na Rádio e neste blogue em geral, que decidi continuar com as noites, por seguir em frente. Como tal, obrigado mais uma vez a todos(as). :)
Tendo em conta a crise actual generalizada, na altura que sai do último trabalho decidi inscrever-me prontamente num curso e 2009 marcou também a abertura de vagas para o mesmo, nomeadamente o de profissional de multimédia, que é logicamente onde muito do meu tempo actual é passado agora, o que se irá prolongar até 2011, mas não impedindo que o vá tentando conciliar com o resto como tem dado para ver, nem que seja porque o cérebro obriga a isso. É o caso da escrita, que continuou em força durante este ano, sendo outra das bases onde uma certa criatividade vai fluindo, comigo a desejar que a mesma vá aparecendo no curso também.
Já a minha colaboração recente com o Club Otaku, outro projecto que decidi tentar, tem sido afectada pela tal falta de tempo e por alguma dificuldade em conciliá-la com o resto, mas não está esquecida e espero que consiga melhorar a mesma no futuro.
Como tenho feito ultimamente, aqui ficam algumas das minhas escolhas pessoais, em relação à música e não só, tendo sido um ano deveras produtivo, em que vários dos meus projectos de culto lançaram um disco novo. Para quem ainda não o fez, o mosaico aqui do lado direito tem vários discos lançados este ano, com respectivos links incluídos dentro dos quadradinhos para o myspace ou site oficial, mas aqui ficam alguns discos que me marcaram pessoalmente, assim como outras coisas que me acompanharam neste ano. Sem mais demoras...
-- Música --
Port-Royal - Dying In Time
Não há álbum que me tenha estimulado mais os neurónios este ano do que este, apesar dos Black Swan Lane andarem lá muito perto. Um disco que mistura sensibilidades pop com passagens ambientais e texturas electrónicas, que tanto dá para dançar como para momentos muito introspectivos, de uma beleza arrepiante.
Black Swan Lane - The Sun and the Moon Sessions
É sabido que esta banda inspira-me e faz-me sonhar, mas não é por isso que este álbum está aqui, mas sim por ser realmente bom, de artistas na plenitude da sua criatividade, fazendo música como raramente se ouve hoje em dia, dignos sucessores da herança de bandas como os Chameleons, entre outras.
For Against - Never Been
Coladinhos aos Black Swan Lane, temos o novo disco destes veteranos, acabadinho de sair e seguindo de maneira excelente o anterior ‘Shade Side Sunny Side’ do ano passado, continuando as sonoridades pos-punk em que a guitarra e a voz assumem os controlos de uma viagem pela maturidade.
Odawas - The Blue Depths
Um dos discos mais mágicos que pude ouvir em tempos recentes, existe toda uma ambiência especial por aqui, de um teor calmo, misturando partes electrónicas suaves com harmónica em alguns casos, entre a pop, folk, trip-hop e outros termos musicais que não fazem justiça à experiência de ouvir isto.
We Fell To Earth - We Fell To Earth
Uma das minhas surpresas pessoais, este registo apanhou-me completamente desprevenido, com tudo a começar pelo vídeo vislumbrado no myspace, por mero acaso, da hipnótica faixa 'The Double'. A partir daí, pouco demorou a encomendar o álbum minutos depois, para embarcar numa viagem por um deserto qualquer.
The Mary Onettes - Islands
Se o primeiro álbum mostrava potencial, apesar de não me ter satisfeito plenamente na altura, este segundo disco é outra conversa, emanando uma luz que contagia a cada nova audição e mantendo um nível de qualidade assinalável do início ao fim. Entre a pop/rock/new wave, com influências dos anos 80 e 90.
This Vision - This Vision
Após recomendação do Spark, bastaram umas semanas para este disco ganhar um lugar cada vez mais especial por estes lados. Pop descomprometida, de contornos electrónicos, oriunda da Suécia, fazendo lembrar uns Pet Shop Boys a espaços. Sim, pode não soar original, mas a qualidade está lá na mesma.
Jeniferever - Spring Tides
Também da Suécia, o segundo álbum destes meninos encheu-me as medidas mal tive os primeiros contactos com ele, o que se manteve até então e mostra uma evolução notória no percurso da banda, em que tanto temos temas mais imediatos como outros mais épicos, que crescem e crescem, até ao infinito.
Danish Daycare - A Story Of Hurt
Ser o projecto paralelo do guitarrista e teclista dos Emerald Park era por si motivo suficiente para investigar este disco, mas é bom observar que o resultado final, além de ser bom, sobrevive às comparações com a banda mãe, sendo um álbum pop/rock que pauta pela variedade das suas composições.
Red Painted Red - Colours Boxset
Outra surpresa, este lançamento é dos mais difíceis de descrever, a todos os níveis. Envolto numa embalagem de ‘luxo’, muito própria, este conjunto de três discos com quatro temas forma um todo que chega a ser assustador e até incomodativo, no bom sentido, criando um ambiente peculiar que requer uma atenção especial.
25 menções honrosas (por ordem alfabética)
Art Noir - Silent Green
Asobi Seksu - Hush
Blindfold - Faking Dreams
Cinnamon Chasers - A Million Miles From Home
City Rain - This I Will Remember
Fever Ray - Fever Ray
Filthy Dukes - Nonsense In The Dark
French Teen Idol - El Siete Es La Luz
Great Lake Swimmers - Lost Channels
Hearts of Black Science - The Star In The Lake
Her Vanished Grace - Blue
IAMX - Kingdom of Welcome Addiction
Jonathan Johansson - En Hand i Himlen
Light in Your Life - Light in Your Life
Loney, Dear - Dear John
Moderat - Moderat
Mono - Hymn To The Immortal Wind
Piano Magic - Ovations
PNDC & housework - Secondhand Language
Soap&Skin - Lovetune For Vacuum
Telefon Tel Aviv - Immolate Yourself
The Isolation - The Isolation
The Joy Formidable - A Balloon Called Moaning
The Twilight Sad - Forget The Night Ahead
The XX - XX
-- Anime --
Aoi Bungaku Series
Bounen no Xamdou (Xam`d Lost Memories)
Casshern Sins
Cross Game
Eden of the East (Higashi no Eden)
Genji Monogatari Sennenki
Kara no Kyoukai: The Garden of Sinners
Kemono no Souja Erin
Ride Back
Tokyo Magnitude 8.0
Não há álbum que me tenha estimulado mais os neurónios este ano do que este, apesar dos Black Swan Lane andarem lá muito perto. Um disco que mistura sensibilidades pop com passagens ambientais e texturas electrónicas, que tanto dá para dançar como para momentos muito introspectivos, de uma beleza arrepiante.
Black Swan Lane - The Sun and the Moon Sessions
É sabido que esta banda inspira-me e faz-me sonhar, mas não é por isso que este álbum está aqui, mas sim por ser realmente bom, de artistas na plenitude da sua criatividade, fazendo música como raramente se ouve hoje em dia, dignos sucessores da herança de bandas como os Chameleons, entre outras.
For Against - Never Been
Coladinhos aos Black Swan Lane, temos o novo disco destes veteranos, acabadinho de sair e seguindo de maneira excelente o anterior ‘Shade Side Sunny Side’ do ano passado, continuando as sonoridades pos-punk em que a guitarra e a voz assumem os controlos de uma viagem pela maturidade.
Odawas - The Blue Depths
Um dos discos mais mágicos que pude ouvir em tempos recentes, existe toda uma ambiência especial por aqui, de um teor calmo, misturando partes electrónicas suaves com harmónica em alguns casos, entre a pop, folk, trip-hop e outros termos musicais que não fazem justiça à experiência de ouvir isto.
We Fell To Earth - We Fell To Earth
Uma das minhas surpresas pessoais, este registo apanhou-me completamente desprevenido, com tudo a começar pelo vídeo vislumbrado no myspace, por mero acaso, da hipnótica faixa 'The Double'. A partir daí, pouco demorou a encomendar o álbum minutos depois, para embarcar numa viagem por um deserto qualquer.
The Mary Onettes - Islands
Se o primeiro álbum mostrava potencial, apesar de não me ter satisfeito plenamente na altura, este segundo disco é outra conversa, emanando uma luz que contagia a cada nova audição e mantendo um nível de qualidade assinalável do início ao fim. Entre a pop/rock/new wave, com influências dos anos 80 e 90.
This Vision - This Vision
Após recomendação do Spark, bastaram umas semanas para este disco ganhar um lugar cada vez mais especial por estes lados. Pop descomprometida, de contornos electrónicos, oriunda da Suécia, fazendo lembrar uns Pet Shop Boys a espaços. Sim, pode não soar original, mas a qualidade está lá na mesma.
Jeniferever - Spring Tides
Também da Suécia, o segundo álbum destes meninos encheu-me as medidas mal tive os primeiros contactos com ele, o que se manteve até então e mostra uma evolução notória no percurso da banda, em que tanto temos temas mais imediatos como outros mais épicos, que crescem e crescem, até ao infinito.
Danish Daycare - A Story Of Hurt
Ser o projecto paralelo do guitarrista e teclista dos Emerald Park era por si motivo suficiente para investigar este disco, mas é bom observar que o resultado final, além de ser bom, sobrevive às comparações com a banda mãe, sendo um álbum pop/rock que pauta pela variedade das suas composições.
Red Painted Red - Colours Boxset
Outra surpresa, este lançamento é dos mais difíceis de descrever, a todos os níveis. Envolto numa embalagem de ‘luxo’, muito própria, este conjunto de três discos com quatro temas forma um todo que chega a ser assustador e até incomodativo, no bom sentido, criando um ambiente peculiar que requer uma atenção especial.
25 menções honrosas (por ordem alfabética)
Art Noir - Silent Green
Asobi Seksu - Hush
Blindfold - Faking Dreams
Cinnamon Chasers - A Million Miles From Home
City Rain - This I Will Remember
Fever Ray - Fever Ray
Filthy Dukes - Nonsense In The Dark
French Teen Idol - El Siete Es La Luz
Great Lake Swimmers - Lost Channels
Hearts of Black Science - The Star In The Lake
Her Vanished Grace - Blue
IAMX - Kingdom of Welcome Addiction
Jonathan Johansson - En Hand i Himlen
Light in Your Life - Light in Your Life
Loney, Dear - Dear John
Moderat - Moderat
Mono - Hymn To The Immortal Wind
Piano Magic - Ovations
PNDC & housework - Secondhand Language
Soap&Skin - Lovetune For Vacuum
Telefon Tel Aviv - Immolate Yourself
The Isolation - The Isolation
The Joy Formidable - A Balloon Called Moaning
The Twilight Sad - Forget The Night Ahead
The XX - XX
-- Anime --
Aoi Bungaku Series
Bounen no Xamdou (Xam`d Lost Memories)
Casshern Sins
Cross Game
Eden of the East (Higashi no Eden)
Genji Monogatari Sennenki
Kara no Kyoukai: The Garden of Sinners
Kemono no Souja Erin
Ride Back
Tokyo Magnitude 8.0
-- Televisão --
BBC One - Life
Breaking Bad - 2ª Temporada
Californication - 3ª Temporada
Dexter - 4ª Temporada
Weeds - 5ª Temporada
escolhas 2007
boas entradas para todos(as) ^_^
12 comentar
Click here for comentarBem esmeraste! :)
ReplyTens aí álbuns que ainda tenho que procurar ouvir, mas está mto bom. ;)
muitas das músicas foste partilhando. viagens sem gravidade cheiiiinhas de pinceladas ora de cor, ora de ausências. ruas estreitinhas de paralelos estas. bonitas sempre.
Replybeijo.
**
Obrigado a ambos. :)
ReplyFoi um ano curioso, de muitas partilhas sim. :)
FANTÁSTICO TRABALHO ... até fica em maiúsculas... organizado , planificador e de uma objectividade de proximidade
Replynão consegui outra forma de expressão, não sei se me faço entender , mas uma belíssima partilha que durante o ano tive o prazer de acompanhar
Bom Ano de 2010
bj
Muito obrigado. :)
ReplyUma pessoa até cora assim heheh e estas partilhas existem devido a vocês claro, senão nem fazia sentido. :)
Boas entradas para 2010 e que o ano traga mais coisas bonitas e partilhas, muitas. :)
Muitas vezes procurei e continuo a procurar o teu espaço para trabalhar, ler, dormir e sonhar ao som das tuas sugestões musicais..
ReplyFoi giro descobrir e ouvir certas coisas aqui que me encheram o quarto de sons e imagens e que muitas vezes conseguiram fazer tanta diferença.
Espero que 2010 traga muitos mais 'quadradinhos' e muitas outras coisas boas também. :)
Um 2*0*1*0 cheio de boa música. ;) **
Obrigado e um excelente 2010 também para esse lado e sim, esperemos que o próximo ano traga muitas coisas boas. ;)
ReplyÉ sempre bom saber e sentir que vou dando algo às pessoas, já que é o que me move em grande parte. :)
Rapaz, um ano porreiro ano para ti! ;)
ReplyUm grande abraço
Embora não costume comentar, este é um dos sítios que não dispenso há algum tempo. Tenho aproveitado muitas sugestões...Parabéns pela originalidade!
ReplyThx Spark, que tenhas um grande 2010 e umas boas entradas daqui a umas horas. ;)
ReplyObrigado Rui pelas palavras e presença. Espero continuar em 2010 esta partilha mútua. :)
Blacklist, banda a ter em atenção... :)
ReplyParecem-me interessantes. :)
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