01. Green Meadow Island
02. Concrete and Glass
03. Ox-Eye
04. St. Gallen
05. Nangijala
06. Sparrow Hills
07. Lives Apart
08. The Hourglass
09. Ring Out the Grief
10. Spring Tides
Site oficial: http://www.jeniferever.com/
02. Concrete and Glass
03. Ox-Eye
04. St. Gallen
05. Nangijala
06. Sparrow Hills
07. Lives Apart
08. The Hourglass
09. Ring Out the Grief
10. Spring Tides
Mas que disco tremendo este. Se já havia aqui falado que sentia algo de especial a caminho após as faixas que iam sendo disponibilizadas no myspace, nada me preparava para o resultado final, mesmo gostando imenso do álbum anterior da banda. Neste momento encontro-me estupefacto, a digerir toda a energia contida ao longo desta jornada, sendo sem dúvida o meu disco de eleição do ano até ao momento. Será preciso algo deveras estimulante para ultrapassar a fasquia imposta aqui a nível pessoal. Quem sabe os novos discos dos Black Swan Lane e For Against, previstos para este ano, consigam isso, mas até lá, este está no topo.
Definir o som dos Jeniferever pode ser algo complicado, ainda mais agora, em que a banda parece ter atingido uma certa maturidade que lhes permite beber de várias influências com um à-vontade considerável, usando-as para criar o seu próprio som, mas épico pode ser um bom termo. Os temas alternam entre as melodias que culminam em crescendos brutais à base de guitarras, com a voz frágil do vocalista a acompanhar as mesmas, com os mais calmos, com as teclas a definirem os fundos sonoros, num todo que nos reserva várias texturas a descobrir, mas sinceramente é complicado ficarmos indiferentes à maior parte dos temas. É ouvir uma música como ‘Nangijala’, escutando todo o seu esplendor que dura mais de 9 minutos, num crescendo constante emocional, e tentar evitar que toda a nossa pele se arrepie. Impossível.
E se o tema referido acima é assim, até lá já passaram por nós a monumental ‘Green Meadow Island’, a deliciosa ‘Concrete and Glass’, com um trabalho de cordas excelente e restante parte instrumental idem, que nos leva a planar com a música, com 'Ox-Eye' a seguir esses passos. Até aqui o disco ia em crescendo, e posto isso a banda parece que nos quer dar um pouco de calma, deixando descansar o nosso coração irrequieto com a dose de emoções anterior, mas... mas..., o combo de ‘St. Gallen’, de uma beleza imensa, com o piano inicial a dar o mote para o que se segue, seguido da referida ‘Nangijala’, é imenso, bruto, catártico e o que mais quiserem, não havendo adjectivos para o que se ouve e sente durante esses 16 minutos. Depois disto, acabou-se, o resto do disco até poderia ser uma nulidade ou desastre, que a sua primeira metade só por si já teria justificado o investimento e o tal lugar muito especial que passou a ocupar por aqui.
Felizmente, o resto do álbum é igualmente bom, notando-se um maior cuidado no geral na instrumentação, e também um ritmo maior, deixando de lado as fases mais ambientais do primeiro registo, formando no final um álbum que se sente como um todo, em que as transições entre os temas são perfeitas, não nos deixando respirar, ao contrário de anteriormente, em que existiam quebras bruscas.
Para quem gosta de sonoridades rock de cariz alternativo, este é um disco a não perder.
Definir o som dos Jeniferever pode ser algo complicado, ainda mais agora, em que a banda parece ter atingido uma certa maturidade que lhes permite beber de várias influências com um à-vontade considerável, usando-as para criar o seu próprio som, mas épico pode ser um bom termo. Os temas alternam entre as melodias que culminam em crescendos brutais à base de guitarras, com a voz frágil do vocalista a acompanhar as mesmas, com os mais calmos, com as teclas a definirem os fundos sonoros, num todo que nos reserva várias texturas a descobrir, mas sinceramente é complicado ficarmos indiferentes à maior parte dos temas. É ouvir uma música como ‘Nangijala’, escutando todo o seu esplendor que dura mais de 9 minutos, num crescendo constante emocional, e tentar evitar que toda a nossa pele se arrepie. Impossível.
E se o tema referido acima é assim, até lá já passaram por nós a monumental ‘Green Meadow Island’, a deliciosa ‘Concrete and Glass’, com um trabalho de cordas excelente e restante parte instrumental idem, que nos leva a planar com a música, com 'Ox-Eye' a seguir esses passos. Até aqui o disco ia em crescendo, e posto isso a banda parece que nos quer dar um pouco de calma, deixando descansar o nosso coração irrequieto com a dose de emoções anterior, mas... mas..., o combo de ‘St. Gallen’, de uma beleza imensa, com o piano inicial a dar o mote para o que se segue, seguido da referida ‘Nangijala’, é imenso, bruto, catártico e o que mais quiserem, não havendo adjectivos para o que se ouve e sente durante esses 16 minutos. Depois disto, acabou-se, o resto do disco até poderia ser uma nulidade ou desastre, que a sua primeira metade só por si já teria justificado o investimento e o tal lugar muito especial que passou a ocupar por aqui.
Felizmente, o resto do álbum é igualmente bom, notando-se um maior cuidado no geral na instrumentação, e também um ritmo maior, deixando de lado as fases mais ambientais do primeiro registo, formando no final um álbum que se sente como um todo, em que as transições entre os temas são perfeitas, não nos deixando respirar, ao contrário de anteriormente, em que existiam quebras bruscas.
Para quem gosta de sonoridades rock de cariz alternativo, este é um disco a não perder.
Site oficial: http://www.jeniferever.com/
2 comentar
Click here for comentarbenditos suecos, que em tudo (ou numa percentagem absurda) o que tocam transformam em lingotes sonoros.
Replydepois de tantos Ep´s finalmente a estreia "a sério"...e que estreia!
O album anterior também não era mau, mas este está totalmente noutro nível. Era bom que alguém os trouxesse cá novamente. :)
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