02. Lives Line Up
03. Low
04. Free
05. Blue Always
06. Alvea
07. Resurrect Me
08. Don't Hold My Breath
09. Anyone But You
10. More Than Enough
11. Tell You (Acoustic Version)
12. Illuminate
13. Bang Your Hands
14. Everything You Want It To Be
15. Thaynara
Maturidade. Um conceito perigoso nestas coisas da música. Há sempre quem prefira a inocência dos primeiros tempos, aquele arriscar imberbe que pode produzir resultados inesperados, quando o mundo é ainda um reduto de infinitas possibilidades.
Por outro lado, uma banda que acredita no seu caminho e que o percorre durante vários anos é capaz de falar para nós como poucas. Os instrumentos soltam-se de outra forma, a voz oferece-nos palavras que encarnamos como nossas e a música é como um amigo a quem recorremos quando mais precisamos.
Ao quarto álbum, os Black Swan Lane sabem bem o que querem e para onde vão. ‘Staring Down The Path Of Sound’ é um álbum maduro, como já o era o registo anterior. Digo isto no melhor dos sentidos e apraz-me estar vivo para o poder sentir em pleno. Não há nada como observarmos a evolução de uma banda que adoramos desta maneira.
Mediante isto, surgem aqui algumas mudanças em relação aos álbuns anteriores. Uma delas é o regresso de uma voz feminina em algumas faixas, ela própria uma colaboradora dos Messengers, banda que acabou por dar origem aos Black Swan Lane um pouco mais tarde. Lauren Fay aparece nos referidos temas de forma subtil, podendo encarar-se como um complemento etéreo à voz grave de Jack Sobel. Outra mudança reside numa vertente mais rock e imediata em certos temas, como é o caso de ‘Fall’, que abre o disco e mostra uma banda com fulgor, com uma vontade em persistir quando tudo parece estar contra nós.
A beleza que marca muitas das composições dos Black Swan Lane continua a marcar presença. Aliás, o alinhamento do álbum parece apostar na dualidade entre os temas mais mexidos e os mais calmos e bucólicos, cada um bonito à sua maneira. As guitarras tanto conseguem chorar como elevar-se às estrelas, tanto conseguem abrandar como acelerar consoante a necessidade das emoções. Nalguns casos a mistura é tal que tememos sucumbir com a ansiedade. ‘Free’ é um desses exemplos, aparecendo aqui numa forma ligeiramente diferente da anterior revelada uns meses antes no site oficial da banda. O começo acústico, as palavras, o crescendo que se adivinha, a explosão das guitarras em uníssono com o grito da voz. Tremendo.
Poderia citar exemplos de outras faixas que maravilham os sentidos, como as mudanças de ritmo em ‘More Than Enough’ ou a fragilidade presente em ‘Lives Line Up’ e ‘Alvea, mas a tal maturidade revela-se também na coesão do álbum e na qualidade mantida do início ao fim, mesmo que algumas músicas possam não revelar de imediato todos os seus encantos. É uma jornada recompensadora, ajudada pela produção sonora cuidada como até na capa do disco, reveladora de uma vontade em oferecer-nos algo de especial.
Dream pop, pós-punk, shoegaze e outros termos algo alienígenas para o comum dos mortais, poderiam ser usados de maneira inútil para descrever este álbum e banda, mas o melhor é mesmo encomendarem o disco no site oficial da banda e decidirem por vós.
Por outro lado, uma banda que acredita no seu caminho e que o percorre durante vários anos é capaz de falar para nós como poucas. Os instrumentos soltam-se de outra forma, a voz oferece-nos palavras que encarnamos como nossas e a música é como um amigo a quem recorremos quando mais precisamos.
Ao quarto álbum, os Black Swan Lane sabem bem o que querem e para onde vão. ‘Staring Down The Path Of Sound’ é um álbum maduro, como já o era o registo anterior. Digo isto no melhor dos sentidos e apraz-me estar vivo para o poder sentir em pleno. Não há nada como observarmos a evolução de uma banda que adoramos desta maneira.
Mediante isto, surgem aqui algumas mudanças em relação aos álbuns anteriores. Uma delas é o regresso de uma voz feminina em algumas faixas, ela própria uma colaboradora dos Messengers, banda que acabou por dar origem aos Black Swan Lane um pouco mais tarde. Lauren Fay aparece nos referidos temas de forma subtil, podendo encarar-se como um complemento etéreo à voz grave de Jack Sobel. Outra mudança reside numa vertente mais rock e imediata em certos temas, como é o caso de ‘Fall’, que abre o disco e mostra uma banda com fulgor, com uma vontade em persistir quando tudo parece estar contra nós.
A beleza que marca muitas das composições dos Black Swan Lane continua a marcar presença. Aliás, o alinhamento do álbum parece apostar na dualidade entre os temas mais mexidos e os mais calmos e bucólicos, cada um bonito à sua maneira. As guitarras tanto conseguem chorar como elevar-se às estrelas, tanto conseguem abrandar como acelerar consoante a necessidade das emoções. Nalguns casos a mistura é tal que tememos sucumbir com a ansiedade. ‘Free’ é um desses exemplos, aparecendo aqui numa forma ligeiramente diferente da anterior revelada uns meses antes no site oficial da banda. O começo acústico, as palavras, o crescendo que se adivinha, a explosão das guitarras em uníssono com o grito da voz. Tremendo.
Poderia citar exemplos de outras faixas que maravilham os sentidos, como as mudanças de ritmo em ‘More Than Enough’ ou a fragilidade presente em ‘Lives Line Up’ e ‘Alvea, mas a tal maturidade revela-se também na coesão do álbum e na qualidade mantida do início ao fim, mesmo que algumas músicas possam não revelar de imediato todos os seus encantos. É uma jornada recompensadora, ajudada pela produção sonora cuidada como até na capa do disco, reveladora de uma vontade em oferecer-nos algo de especial.
Dream pop, pós-punk, shoegaze e outros termos algo alienígenas para o comum dos mortais, poderiam ser usados de maneira inútil para descrever este álbum e banda, mas o melhor é mesmo encomendarem o disco no site oficial da banda e decidirem por vós.
Site oficial: http://www.blackswanlane.com
Facebook: https://www.facebook.com/blackswanlane
Youtube: https://www.youtube.com/user/blackswanlane1/videos
Black Swan Lane - A Long Way From Home
Black Swan Lane - The Sun and the Moon Sessions
Black Swan Lane - Things You Know and Love
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
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