02. Adeus
03. Things You Know and Love
04. Only I Will Miss
05. All I Love
06. Wander
07. Let Me Go
08. Spin
09. One Life
10. Spirito Santo
11. I Can't Save You
12. Twist
13. A Place In Our Time
O poder de um sorriso. É uma palavra que uso regularmente, sorrir, é algo que nos distingue, que nos caracteriza e a primeira reacção que tive quando recebi este disco, não só por ser o lançamento que mais antecipava para este ano, como pelo gesto da banda, nas palavras que me escreveram na encomenda, no que ela continha, mas também, ao reparar pouco depois que o meu nome aparece duas vezes no livrinho do disco, nomeadamente em nome próprio e na forma deste blogue/site. Surpresa inesperada, bonita e que nestes tempos conturbados provocaram-me o primeiro sorriso genuíno desde certo acontecimento pessoal. Sim, um sorriso, uma luz que se acendeu quando tudo parecia mergulhado no caos.
Magistral, acolhedor, maravilhoso, como se alguém nos tivesse a dar um abraço familiar, quando mais precisamos, são muitos os adjectivos e expressões que me passam na cabeça sem que nenhum possa realmente transparecer as emoções que me percorrem o corpo e mente, desde os primeiros instantes, impelido pela voz que se escuta numa rádio, dando início a um álbum que mostra uma banda no topo da sua criatividade, seguindo o que já se vinha apercebendo e apreciando nos registos anteriores. A maneira como todos os instrumentos soam, os duelos entre várias guitarras em certos temas, a voz, grave, quente, sentimos o corpo levitar, no que se pode considerar o álbum mais equilibrado e coeso da banda, de uma qualidade ainda mais elevada em relação ao que pudemos desfrutar anteriormente, como se isso fosse possível.
Tal como acontecia com bandas como os The Chameleons, The Sound ou Kitchens of Distinction no topo da sua forma por exemplo, ou porque não, no caso dos And Also the Trees e For Against nos tempos que correm, os Black Swan Lane fazem parte desse grupo de bandas que praticam uma certa sonoridade muito distinta e que, neste caso, associo também à idade e pessoas que tocam há mais de vinte anos, que sabem o que querem, em paz com a vida, com uma alegria pela mesma, desfrutando cada momento com um olhar de quem vê agora o mundo de outra maneira. É música que nos enche os sentidos, a alma, se tal existir, que nos faz sentir abençoados, no calor destas canções que gostávamos que o mundo abrisse os seus ouvidos para estar mais atento a elas, mas que ao mesmo tempo, tornam-se segredos íntimos, daqueles que só partilhamos com pessoas especiais.
“there’s nothing in the world at all”, diz-nos o vocalista na faixa ‘Let Me Go’, uma das mais mexidas e que merece ser ouvida com o volume bem alto, marcando a metade do álbum da melhor maneira, em que nas mesmas palavras se sente uma mensagem de esperança, no meio de uma aparente raiva e frustração pelo estado das coisas. Antes dela, a delicadeza em crescendo de ‘Wander’, a fragilidade e beleza de ‘Only I Will Miss’ ou a encantadora ‘Adeus’, já passaram por nós, assim como ‘All My Love’ ou a que dá nome ao álbum. Sim, não tarda estou a referir as faixas todas e por uma boa razão, com a segunda metade do disco a começar logo com outra das minhas favoritas, ‘Spin’, embalando-nos calmamente, sem pressas, até subir, subir e subir, com aquela voz, aquelas guitarras que nos soam como gritos em sintonia. Caraças, isto é mesmo delicioso, penso, quase a entrar em modo de frustração pela impossibilidade de transmitir por palavras não só a qualidade do disco como o que ele me vai fazendo sentir.
Para quem ainda não o tenha feito, ‘Things You Know and Love’ está à venda seguindo o link abaixo para o site oficial da banda, façam-no sem reservas e deixem-se encantar por esta viagem de destino incerto, rumo aqueles infinitos em que expelimos o coração sem receios de alguma espécie.
Magistral, acolhedor, maravilhoso, como se alguém nos tivesse a dar um abraço familiar, quando mais precisamos, são muitos os adjectivos e expressões que me passam na cabeça sem que nenhum possa realmente transparecer as emoções que me percorrem o corpo e mente, desde os primeiros instantes, impelido pela voz que se escuta numa rádio, dando início a um álbum que mostra uma banda no topo da sua criatividade, seguindo o que já se vinha apercebendo e apreciando nos registos anteriores. A maneira como todos os instrumentos soam, os duelos entre várias guitarras em certos temas, a voz, grave, quente, sentimos o corpo levitar, no que se pode considerar o álbum mais equilibrado e coeso da banda, de uma qualidade ainda mais elevada em relação ao que pudemos desfrutar anteriormente, como se isso fosse possível.
Tal como acontecia com bandas como os The Chameleons, The Sound ou Kitchens of Distinction no topo da sua forma por exemplo, ou porque não, no caso dos And Also the Trees e For Against nos tempos que correm, os Black Swan Lane fazem parte desse grupo de bandas que praticam uma certa sonoridade muito distinta e que, neste caso, associo também à idade e pessoas que tocam há mais de vinte anos, que sabem o que querem, em paz com a vida, com uma alegria pela mesma, desfrutando cada momento com um olhar de quem vê agora o mundo de outra maneira. É música que nos enche os sentidos, a alma, se tal existir, que nos faz sentir abençoados, no calor destas canções que gostávamos que o mundo abrisse os seus ouvidos para estar mais atento a elas, mas que ao mesmo tempo, tornam-se segredos íntimos, daqueles que só partilhamos com pessoas especiais.
“there’s nothing in the world at all”, diz-nos o vocalista na faixa ‘Let Me Go’, uma das mais mexidas e que merece ser ouvida com o volume bem alto, marcando a metade do álbum da melhor maneira, em que nas mesmas palavras se sente uma mensagem de esperança, no meio de uma aparente raiva e frustração pelo estado das coisas. Antes dela, a delicadeza em crescendo de ‘Wander’, a fragilidade e beleza de ‘Only I Will Miss’ ou a encantadora ‘Adeus’, já passaram por nós, assim como ‘All My Love’ ou a que dá nome ao álbum. Sim, não tarda estou a referir as faixas todas e por uma boa razão, com a segunda metade do disco a começar logo com outra das minhas favoritas, ‘Spin’, embalando-nos calmamente, sem pressas, até subir, subir e subir, com aquela voz, aquelas guitarras que nos soam como gritos em sintonia. Caraças, isto é mesmo delicioso, penso, quase a entrar em modo de frustração pela impossibilidade de transmitir por palavras não só a qualidade do disco como o que ele me vai fazendo sentir.
Para quem ainda não o tenha feito, ‘Things You Know and Love’ está à venda seguindo o link abaixo para o site oficial da banda, façam-no sem reservas e deixem-se encantar por esta viagem de destino incerto, rumo aqueles infinitos em que expelimos o coração sem receios de alguma espécie.
Site oficial: http://www.blackswanlane.com
Facebook: https://www.facebook.com/blackswanlane
Youtube: https://www.youtube.com/user/blackswanlane1/videos
Black Swan Lane - A Long Way From Home
Black Swan Lane - The Sun and the Moon Sessions
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
4 comentar
Click here for comentarperante estas palavras as expectativas da "leitura" do disco é obrigatória.
Replyainda não está disponível , mas vou estar muito atenta
Se for no itunes deverá estar lá brevemente também.
ReplyEm formato digital, só está por agora no DigStation, aqui: http://www.digstation.com/AlbumDetails.aspx?albumID=ALB000046674
:)
Vou digerir convenientemente esta excelente crónica com mais tempo... Enquanto aguardo que me chegue o disco... :)
Reply:)
ReplyO vulcão anda a atrasar muita coisa. :D
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