1. Foetus
2. Swarming
3. Step Aside
4. Prey and Predator
5. Collecting Shields
6. Doppelgänger
7. Tortuous Tracks
8. Monopolist
9. Chapter 6
Sim, sim, sei bem que já chego tarde, mas como não se pode conhecer e absorver tudo ao mesmo tempo, é com cinco anos de atraso que dou por mim a descobrir esta pérola e respectiva banda.
Os Efterklang são um colectivo oriundo da Dinamarca que, neste disco, pratica uma sonoridade que mistura diversos elementos, desde electrónicos suaves, onde abunda uma certa característica que vemos em outras bandas, como o som ter ‘clicks’, com saltos que aparentam que o disco está riscado ou com algum problema, a outros como elementos clássicos, vozes femininas, masculinas, instrumentos de sopro, coros, e outros quantos, com o resultado, pelo menos neste disco, a fazer lembrar os velhos tempos dos islandeses Múm e, a espaços, os Sigur Rós.
Se o segundo álbum da banda, de 2007, não me cativou tanto devido à mudança de som registada no mesmo, já este Tripper é um dos discos mais mágicos, belos e transcendentais que os meus ouvidos tiveram o privilégio de desfrutar nos últimos tempos.
O álbum funciona como um todo do início ao fim, com o nome da primeira faixa a dar o mote, com a introdução a surgir calmamente, juntando-se a ela vários elementos sonoros, vozes e instrumentos a pouco e pouco, dando-nos a ideia que realmente algo vai nascer. A partir daqui é quase impossível de descrever a experiência que é este disco sem a vivermos em mão, onde não existem adjectivos suficientes para o que nos espera durante os 50 minutos que dura toda a jornada. O disco é tão belo e bucólico que até chega a ser uma overdose de emoções, requerendo por isso uma certa pré-disposição para o absorvermos como deve ser.
Como as faixas do disco contam uma espécie de história e estão coladas umas às outras, ouvi-las em separado quebra um pouco do seu efeito, mas mesmo assim algumas delas merecem destaque, como a primorosa ‘Step Aside’, ou a ‘Collecting Shields’ por exemplo, que juntamente com as restantes nos deixam embevecidos a cada audição. As mudanças rítmicas que as faixas vão exibindo são de nota, como poderem começar com um coro de vozes angelical, crescerem, para depois acalmarem, introduzindo um som de piano, até voltarem a crescer com violinos e outros instrumentos a juntarem-se nesse momento.
Um disco calmo, extremamente belo, e com uma certa carga cinemática, que urge ser descoberto para quem ainda não o tenha feito. Para os interessados, a loja Flur é a distribuidora oficial, e as faixas do disco podem ser ouvidas na íntegra, mas com uma mudança na ordem em relação ao alinhamento original, aqui.
Site oficial: http://www.efterklang.net
Página myspace: http://www.myspace.com/efterklang
Vídeo para a faixa "Swarming":
http://www.youtube.com/watch?v=mCOxMhyb39c
Vídeo para a faixa "Doppelgänger":
http://www.youtube.com/watch?v=M41lSd_L2PM
Vídeo para a faixa "Monopolist":
http://www.youtube.com/watch?v=8lKqg4WFDbY
Vídeo para a faixa "Step Aside":
http://www.youtube.com/watch?v=eNdTEv_-04M
2. Swarming
3. Step Aside
4. Prey and Predator
5. Collecting Shields
6. Doppelgänger
7. Tortuous Tracks
8. Monopolist
9. Chapter 6
Sim, sim, sei bem que já chego tarde, mas como não se pode conhecer e absorver tudo ao mesmo tempo, é com cinco anos de atraso que dou por mim a descobrir esta pérola e respectiva banda.
Os Efterklang são um colectivo oriundo da Dinamarca que, neste disco, pratica uma sonoridade que mistura diversos elementos, desde electrónicos suaves, onde abunda uma certa característica que vemos em outras bandas, como o som ter ‘clicks’, com saltos que aparentam que o disco está riscado ou com algum problema, a outros como elementos clássicos, vozes femininas, masculinas, instrumentos de sopro, coros, e outros quantos, com o resultado, pelo menos neste disco, a fazer lembrar os velhos tempos dos islandeses Múm e, a espaços, os Sigur Rós.
Se o segundo álbum da banda, de 2007, não me cativou tanto devido à mudança de som registada no mesmo, já este Tripper é um dos discos mais mágicos, belos e transcendentais que os meus ouvidos tiveram o privilégio de desfrutar nos últimos tempos.
O álbum funciona como um todo do início ao fim, com o nome da primeira faixa a dar o mote, com a introdução a surgir calmamente, juntando-se a ela vários elementos sonoros, vozes e instrumentos a pouco e pouco, dando-nos a ideia que realmente algo vai nascer. A partir daqui é quase impossível de descrever a experiência que é este disco sem a vivermos em mão, onde não existem adjectivos suficientes para o que nos espera durante os 50 minutos que dura toda a jornada. O disco é tão belo e bucólico que até chega a ser uma overdose de emoções, requerendo por isso uma certa pré-disposição para o absorvermos como deve ser.
Como as faixas do disco contam uma espécie de história e estão coladas umas às outras, ouvi-las em separado quebra um pouco do seu efeito, mas mesmo assim algumas delas merecem destaque, como a primorosa ‘Step Aside’, ou a ‘Collecting Shields’ por exemplo, que juntamente com as restantes nos deixam embevecidos a cada audição. As mudanças rítmicas que as faixas vão exibindo são de nota, como poderem começar com um coro de vozes angelical, crescerem, para depois acalmarem, introduzindo um som de piano, até voltarem a crescer com violinos e outros instrumentos a juntarem-se nesse momento.
Um disco calmo, extremamente belo, e com uma certa carga cinemática, que urge ser descoberto para quem ainda não o tenha feito. Para os interessados, a loja Flur é a distribuidora oficial, e as faixas do disco podem ser ouvidas na íntegra, mas com uma mudança na ordem em relação ao alinhamento original, aqui.
Site oficial: http://www.efterklang.net
Página myspace: http://www.myspace.com/efterklang
Vídeo para a faixa "Swarming":
http://www.youtube.com/watch?v=mCOxMhyb39c
Vídeo para a faixa "Doppelgänger":
http://www.youtube.com/watch?v=M41lSd_L2PM
Vídeo para a faixa "Monopolist":
http://www.youtube.com/watch?v=8lKqg4WFDbY
Vídeo para a faixa "Step Aside":
http://www.youtube.com/watch?v=eNdTEv_-04M
8 comentar
Click here for comentarDescubri por agora, também. Caí neste post por estar fazendo uma pesquisa sobre a "banda".
ReplyAinda estou sob efeitos da belíssima junção de sons que essas pessoas juntas produzem. É magnífico!
Enjoy it!
Olá e muito obrigado pela visita e comment. :)
ReplyEu fiquei mesmo como que hipnotizado quando descobri este disco, a tal ponto que fui ver dele logo no dia seguinte ao distribuidor, tendo a sorte de ainda terem um apesar de já ter uns anitos.
O álbum mais recente deles é que ainda não me convenceu tanto. Está custar digerir a mudança de ambientes. :)
Mudanças sonoras! É, a gente às vezes torce pela sequência de um trabalho, mas na maioria das vezes isso não acontece. Ainda não ouvi os outros trabalhos deles. Estou baixando o Springer, o Under Giant Trees e o EP Danish Dynamite Live at Sono Festival 2008. Por ouvir opiniões como a tua, deixei o Parade propositalmente por último.
ReplyHehehe...
Até...
Heheh. :)
ReplyE tem piada a junção visual que a banda faz com a música nos vídeos e até nas capas dos discos. Este é mais dark, e isso reflecte-se na capa, começamos a ver as capas dos trabalhos recentes e é uma explosão de cores, o que até se reflecte na música. O último senti um pouco isso, uma explosão bombástica de sons ao mesmo tempo, muita alegria e afins. Tenho de ouvir mais vezes. ;)
É mesmo! Eu não tinha notado a questão da mudança nas cores...
ReplyVou ouvir pra depois falar mais...
;)
Pode ser apenas uma coincidência, mas realmente comecei a ponderar nisso se a mudança de estética nas capas não foi pensada para lidar com a tal mudança sonora. :)
ReplyTambém tenho de ouvir mais os outros discos confesso, quem sabe depois de me 'afastar' emocionalmente deste 'Tripper', que bateu forte por aqui.
Realmente, o Parades é só alegria... Mas eu gostei. Bastante, pra falar a verdade. Ele me cativou, não tanto como o Tripper, mas teve sua força. Adoro repiques!!
Reply;)
Na altura foi um pouco tipo choque a mudança, mas uma ou outra ficaram-me no ouvido também. Acredito que vá gostar dele quando o ouvir melhor mais tarde, mesmo que pareça outra banda por vezes heheh. Aquilo é mesmo uma celebração da alegria, felicidade de estar-se vivo e afins. :p
Reply:)
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