A época de Natal tem sempre que se lhe diga, dando-nos por vezes uma certa melancolia em que nos apetece ver coisas pouco alegres. Foi assim que me deparei há umas semanas com um tópico onde pessoas faziam sugestões de filmes ou séries nesse espírito porque lhes apetecia exactamente ver algo desse género.
No meio de vários filmes conhecidos que já vi, como é o caso do desarmante 'Grave of the Fireflies', havia outros que conhecia, mas que por motivos diversos não os tinha ainda visto. 'Requiem For A Dream' era, claro está, um destes últimos exemplos.
A história em si, o relato da decadência inerente ao vício da toxicodependência, não é nada de novo, mas a maneira como tudo vai surgindo no ecrã é que produz um efeito de desconforto, à medida que seguimos a espiral destrutiva sem retorno das personagens interpretadas por Jared Leto e Jennifer Connelly, entre outras. Destaque em particular para o papel de uma idosa interpretado de maneira fabulosa por Ellen Burstyn.
Com alguns efeitos de câmara curiosos pelo meio, como os planos de imagem em loop que surgem em momentos chave por exemplo, o filme não dá descanso. Não existem momentos alegres à medida que entramos neste mundo desolador, vazio e tão real ao mesmo tempo.
É precisamente como todo o filme decorre e na sua montagem que está um dos pontos fortes desta obra, porque apesar do tema ser deveras familiar e já muito visto, há algo aqui que não nos deixa tirar os olhos do ecrã, sendo difícil não ficarmos com um nó no estômago quando chegamos ao clímax final.
No meio de vários filmes conhecidos que já vi, como é o caso do desarmante 'Grave of the Fireflies', havia outros que conhecia, mas que por motivos diversos não os tinha ainda visto. 'Requiem For A Dream' era, claro está, um destes últimos exemplos.
A história em si, o relato da decadência inerente ao vício da toxicodependência, não é nada de novo, mas a maneira como tudo vai surgindo no ecrã é que produz um efeito de desconforto, à medida que seguimos a espiral destrutiva sem retorno das personagens interpretadas por Jared Leto e Jennifer Connelly, entre outras. Destaque em particular para o papel de uma idosa interpretado de maneira fabulosa por Ellen Burstyn.
Com alguns efeitos de câmara curiosos pelo meio, como os planos de imagem em loop que surgem em momentos chave por exemplo, o filme não dá descanso. Não existem momentos alegres à medida que entramos neste mundo desolador, vazio e tão real ao mesmo tempo.
É precisamente como todo o filme decorre e na sua montagem que está um dos pontos fortes desta obra, porque apesar do tema ser deveras familiar e já muito visto, há algo aqui que não nos deixa tirar os olhos do ecrã, sendo difícil não ficarmos com um nó no estômago quando chegamos ao clímax final.
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
ConversionConversion EmoticonEmoticon