02. Wake up the joy
03. No time to wait
04. The next time
05. How can I save me?
06. My dreamed life
07. Alive
08. Hold me
As temperaturas têm ameaçado chegar aos 40ºc nestes dias, o sol pinta-nos a pele e não sentimos uma brisa no ar. No dia seguinte ou até na próxima hora, a chuva regressa para nos humedecer os poros queimados e já não sabemos que destino dar aos vestidos ou aos calções. Budapeste é assim, feita de idiossincrasias.
Ouvir um novo disco de Aube L é sempre um momento especial. Refugiado por instantes do mundo que nos queima lá fora, escuto as primeiras notas com o encanto já habitual que esta artista de origem francesa me provoca. Composto por oito temas, o disco mostra-nos várias facetas da personalidade de Aube, uma viagem à sua sensibilidade, pequeno cabaret de emoções que se movimenta em redor da voz quente, operática e dramática, mas também dos arranjos musicais. É um recital polvilhado por teclas de piano e sintetizadores, por sussurros de palavras de esperança e alegria, por enquadramentos de introspecção e encantamento.
Há sempre uma necessidade de encontrarmos o tempo certo para um disco como este, um momento para nós. O silêncio parece-nos quase imperativo. A música revela aqui novamente inúmeras facetas, um começo luminoso, uma melancolia que cresce aos poucos, uma ode à vida que se encontra nos pormenores, tentamos adaptar-nos às melodias que nos desarmam e que nos puxam para cima e para baixo. No final do álbum a voz pede-nos um abraço e sentimos um culminar simbólico a tomar conta de nós. Nem consigo explicar como é complicado escutar um disco desta artista francesa, nunca consegui e duvido que alguma vez o consiga. O efeito que a música nos provoca é sempre maravilhoso e é impossível ficar-se indiferente.
Existe uma nudez crescente visível neste novo trabalho, o que se vislumbra não só na capa e no design gráfico do álbum, mas também na música em si. Aube, repleta de particularidades tal como acontece com esta cidade, despe-se gradualmente para nós, questiona-se, exulta à comemoração, a celebrarmos a nossa existência e sonhos. A catarse em meia hora, minutos que desaparecem no melhor buraco negro que uma pessoa pode encontrar.
Ouvir um novo disco de Aube L é sempre um momento especial. Refugiado por instantes do mundo que nos queima lá fora, escuto as primeiras notas com o encanto já habitual que esta artista de origem francesa me provoca. Composto por oito temas, o disco mostra-nos várias facetas da personalidade de Aube, uma viagem à sua sensibilidade, pequeno cabaret de emoções que se movimenta em redor da voz quente, operática e dramática, mas também dos arranjos musicais. É um recital polvilhado por teclas de piano e sintetizadores, por sussurros de palavras de esperança e alegria, por enquadramentos de introspecção e encantamento.
Há sempre uma necessidade de encontrarmos o tempo certo para um disco como este, um momento para nós. O silêncio parece-nos quase imperativo. A música revela aqui novamente inúmeras facetas, um começo luminoso, uma melancolia que cresce aos poucos, uma ode à vida que se encontra nos pormenores, tentamos adaptar-nos às melodias que nos desarmam e que nos puxam para cima e para baixo. No final do álbum a voz pede-nos um abraço e sentimos um culminar simbólico a tomar conta de nós. Nem consigo explicar como é complicado escutar um disco desta artista francesa, nunca consegui e duvido que alguma vez o consiga. O efeito que a música nos provoca é sempre maravilhoso e é impossível ficar-se indiferente.
Existe uma nudez crescente visível neste novo trabalho, o que se vislumbra não só na capa e no design gráfico do álbum, mas também na música em si. Aube, repleta de particularidades tal como acontece com esta cidade, despe-se gradualmente para nós, questiona-se, exulta à comemoração, a celebrarmos a nossa existência e sonhos. A catarse em meia hora, minutos que desaparecem no melhor buraco negro que uma pessoa pode encontrar.
Site oficial: https://www.aube-l.com/
Facebook: https://www.facebook.com/pages/Aube-L/116669241711486
Youtube: http://www.youtube.com/user/Auberilke
Opinião: Aube L - Stars In Your Scars
Opinião: Aube L - I Am
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
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