01. Burn And Build
02. Distance Creator
03. Your Race
04. Who's There (River)
05. Where It Goes
06. I Wait Patient
07. Are What You Aren't
08. No Welcome
09. Not Enough
10. Don't Bleed Me
Foi sensivelmente em 2009 que descobri este projecto. Nessa altura algumas das faixas do EP ‘Cameo’ deram azo a momentos criativos, a emoções à flor da pele.
‘Sacred Geometry’ é o álbum de estreia deste projecto originário dos Estados Unidos e os ambientes que o percorrem são diversos, com um uso mais acentuado da tecnologia na forma como os sintetizadores preenchem algumas das faixas. Noutros momentos somos levados para um deserto qualquer e convidados a viajar com a música, os ritmos um misto de sensualidade e mistério a lembrar o registo de estreia dos We Fell To Earth, por sinal outro projecto que me é muito querido.
A percussão é outro elemento de peso no álbum, o baixo desafiado a dançar com ela e com a guitarra. O resultado chega a ser quase hipnótico em vários casos. A cadência das faixas tanto nos impulsiona a mexer o corpo como a ficarmos estáticos a ouvir as palavras e a seguirmos as deambulações dos instrumentos.
Faltam os adjectivos, a respiração torna-se mais pesada com o evoluir do disco, estamos num local desconfortável, lascivo, escuro, não conseguimos sair, nem queremos, quase apetece gritar no final de ‘I Wait Patient’, mas persistimos, a vida é feita precisamente destes momentos de asfixia.
A voz, masculina na maior parte dos temas, conduz toda a viagem. A ela junta-se uma voz feminina em ocasiões pontuais, o baixo, sempre ele, devia ser proibido na maneira como nos embevece e nos atira contra estas muralhas sonoras. Este disco estar disponível em streaming na página soundcloud do grupo, para qualquer pessoa ouvir, só piora ainda mais esta ousadia de nos maravilhar com a sua energia e ambiente.
‘Sacred Geometry’ é o álbum de estreia deste projecto originário dos Estados Unidos e os ambientes que o percorrem são diversos, com um uso mais acentuado da tecnologia na forma como os sintetizadores preenchem algumas das faixas. Noutros momentos somos levados para um deserto qualquer e convidados a viajar com a música, os ritmos um misto de sensualidade e mistério a lembrar o registo de estreia dos We Fell To Earth, por sinal outro projecto que me é muito querido.
A percussão é outro elemento de peso no álbum, o baixo desafiado a dançar com ela e com a guitarra. O resultado chega a ser quase hipnótico em vários casos. A cadência das faixas tanto nos impulsiona a mexer o corpo como a ficarmos estáticos a ouvir as palavras e a seguirmos as deambulações dos instrumentos.
Faltam os adjectivos, a respiração torna-se mais pesada com o evoluir do disco, estamos num local desconfortável, lascivo, escuro, não conseguimos sair, nem queremos, quase apetece gritar no final de ‘I Wait Patient’, mas persistimos, a vida é feita precisamente destes momentos de asfixia.
A voz, masculina na maior parte dos temas, conduz toda a viagem. A ela junta-se uma voz feminina em ocasiões pontuais, o baixo, sempre ele, devia ser proibido na maneira como nos embevece e nos atira contra estas muralhas sonoras. Este disco estar disponível em streaming na página soundcloud do grupo, para qualquer pessoa ouvir, só piora ainda mais esta ousadia de nos maravilhar com a sua energia e ambiente.
Site: http://www.zazasound.com/
Soundcloud: http://soundcloud.com/zaza/sets/sacred-geometry
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
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