A labuta sem fim



Inundados de trabalho, há muito que a concepção de vida social, de semana ou de fim-de-semana deixou de fazer sentido para nós desde que nos mudámos para Budapeste. A quantidade de e-mails (assim como a rapidez com que se enviam) é assustadora, o ritmo é endiabrado, os portáteis ameaçam explodir com tantas tarefas em simultâneo e começamos a ficar ainda mais intolerantes com perdas de tempo e incompetência à medida que nos movemos num patamar tão elevado como extenuante.


Os cartazes que podem observar no início deste post são não só o começo de uma nova fase criativa, como também dois dos mais recentes de entre vários trabalhos gráficos que tive de elaborar, entre eles mais cartazes, convites, capas de livros, cartões, roll ups publicitários, desdobráveis ou placas para exposições só para falar de alguns. Se juntarmos a isto as reportagens fotográficas, os updates constantes em dose dupla (português e húngaro) que efectuo no site do Centro do Língua Portuguesa do Camões, I.P. em Budapeste e a construção de raiz de um outro site da mesma envergadura, será fácil deduzir o porquê da falta/instabilidade de updates no blogue ou onde quer que seja. E sim, isto está longe de acabar, pelo contrário.


Mas como já é norma neste espaço, tento compensar quase sempre de alguma maneira a espera. Além dos recentes updates a nível de posts (mais a caminho), estão também disponíveis vídeos e músicas novas na coluna da direita, na secção 'vícios do momento'. Entretanto, é hora de voltarmos ao caos.