Dias especiais, muito trabalho, uma quantidade enorme de conhecimento para absorver. 29, 30 de Novembro e 1 de Dezembro de 2012, as datas em que se realizou na cidade de Budapeste, na Hungria, a III Edição das Jornadas de Língua Portuguesa e Cultura Lusófonas da Europa Central e de Leste. O evento decorreu na Faculdade de Letras da Universidade Loránd Eötvös (ELTE BTK) e, inserido neste contexto, tive não só a oportunidade de realizar um cartaz para este evento importante, como também de fotografar posteriormente as várias actividades.
Budapeste tem sido uma inspiração constante e isso tem-se reflectido na área da Fotografia no que me toca. Mas nada me preparou para o ritmo imposto e necessário para cobrir um evento desta envergadura. Foram milhares de fotografias, muitas horas a escolher posteriormente resultados para diminuir o número para a casa das centenas. Depois disso, tratar as fotos foi um convite a esquecer as horas, os dias, o tempo. Para os menos pacientes e que não desejem ler o resto do post, podem ver os resultados clicando neste link.
O método utilizado aproxima-se bastante do que pode ser observado na secção a preto e branco do meu portefólio, mas com uma grande dose de meio-termo que andava já a ser explorada em outras reportagens. O resultado final é uma tentativa de contar uma pequena narrativa do que foram aqueles três dias com o meu toque pessoal.
O primeiro dia arrancou com as formalidades protocolares já habituais. A abertura contou com palavras do Embaixador de Portugal em Budapeste, António Augusto Jorge Mendes, do Encarregado de Negócios da Embaixada da República Federativa do Brasil, Fabiano Joel Wollmann, do Professor Ferenc Pál, Diretor do Departamento de Português e Vice-Decano para Relações Internacionais da Faculdade de Letras da Universidade Eötvös Loránd, e da Professora Patrícia Infante da Câmara (sim, é a minha Patrícia :D), leitora e directora do Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões em Budapeste.
O segundo dia era centrado em várias actividades destinadas, em particular, ao mundo académico, com diversas conferências na área da Literatura, Didáctica e Linguística. É também neste dia que se começa a perceber alguma da dimensão do enorme trabalho que está a ser efectuado no estrangeiro para promover a Língua Portuguesa e a Cultura Lusófonas nas escolas e universidades de vários países.
Durante este dia tivemos também direito à inauguração de uma exposição de fotografia da autoria de estudantes de português durante viagens a países lusófonos. Este dia iria terminar de forma surpreendente e bastante diferente de como começou, com uma leitura de poemas e um concerto magistral em que os músicos fundiram ritmos de origem brasileira com um instrumento húngaro personalizado.
Mas foi realmente no terceiro dia onde deu para perceber de maneira significativa todo o trabalho que está a ser realizado por docentes e investigadores para ajudar a difundir a Língua Portuguesa e Cultura Lusófonas na Europa Central e de Leste. Este dia sentiu-se mais próximo, com uma carga humana diferente, real, um culminar de toda esta odisseia. É também neste dia que dei comigo a perguntar-me se as pessoas, o público em geral digamos, tem alguma noção da existência de todo este trabalho, da importância do mesmo e se não seria pertinente tentar publicitá-lo nesse sentido.
Digo isto porque à medida que ouvia as apresentações dos representantes das várias Universidades (Áustria, Bielorússia, Bulgária, Croácia, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Macedónia, Polónia, República Checa, Roménia, Rússia e Sérvia) sobre as suas actividades, cursos e alunos, era inevitável ficar maravilhado com todo o esforço que está a ser feito, o que se estende também para escolas e vários ciclos. Se eu, que não faço parte do meio, me senti assim, acredito que o contágio é passível de ser partilhado. Perceber a alegria e o entusiasmo com que os alunos recebem a nossa língua noutros países foi tão positivo como caricato se pensarmos no desprezo com que ela é tratada muitas vezes por cá.
O dia terminou, de maneira muito positiva, com uma pequena visita guiada a alguns dos locais mais emblemáticos da cidade e com a projecção do filme “O Palhaço” no âmbito do Festival do Cinema Brasileiro de 2012. De salientar que esta obra está nomeada para o Oscar de 2013 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Para os interessados, podem ver várias das fotografias que tirei durante estes três dias muito recompensadores clicando neste link.
Budapeste tem sido uma inspiração constante e isso tem-se reflectido na área da Fotografia no que me toca. Mas nada me preparou para o ritmo imposto e necessário para cobrir um evento desta envergadura. Foram milhares de fotografias, muitas horas a escolher posteriormente resultados para diminuir o número para a casa das centenas. Depois disso, tratar as fotos foi um convite a esquecer as horas, os dias, o tempo. Para os menos pacientes e que não desejem ler o resto do post, podem ver os resultados clicando neste link.
O método utilizado aproxima-se bastante do que pode ser observado na secção a preto e branco do meu portefólio, mas com uma grande dose de meio-termo que andava já a ser explorada em outras reportagens. O resultado final é uma tentativa de contar uma pequena narrativa do que foram aqueles três dias com o meu toque pessoal.
O primeiro dia arrancou com as formalidades protocolares já habituais. A abertura contou com palavras do Embaixador de Portugal em Budapeste, António Augusto Jorge Mendes, do Encarregado de Negócios da Embaixada da República Federativa do Brasil, Fabiano Joel Wollmann, do Professor Ferenc Pál, Diretor do Departamento de Português e Vice-Decano para Relações Internacionais da Faculdade de Letras da Universidade Eötvös Loránd, e da Professora Patrícia Infante da Câmara (sim, é a minha Patrícia :D), leitora e directora do Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões em Budapeste.
O segundo dia era centrado em várias actividades destinadas, em particular, ao mundo académico, com diversas conferências na área da Literatura, Didáctica e Linguística. É também neste dia que se começa a perceber alguma da dimensão do enorme trabalho que está a ser efectuado no estrangeiro para promover a Língua Portuguesa e a Cultura Lusófonas nas escolas e universidades de vários países.
Durante este dia tivemos também direito à inauguração de uma exposição de fotografia da autoria de estudantes de português durante viagens a países lusófonos. Este dia iria terminar de forma surpreendente e bastante diferente de como começou, com uma leitura de poemas e um concerto magistral em que os músicos fundiram ritmos de origem brasileira com um instrumento húngaro personalizado.
Mas foi realmente no terceiro dia onde deu para perceber de maneira significativa todo o trabalho que está a ser realizado por docentes e investigadores para ajudar a difundir a Língua Portuguesa e Cultura Lusófonas na Europa Central e de Leste. Este dia sentiu-se mais próximo, com uma carga humana diferente, real, um culminar de toda esta odisseia. É também neste dia que dei comigo a perguntar-me se as pessoas, o público em geral digamos, tem alguma noção da existência de todo este trabalho, da importância do mesmo e se não seria pertinente tentar publicitá-lo nesse sentido.
Digo isto porque à medida que ouvia as apresentações dos representantes das várias Universidades (Áustria, Bielorússia, Bulgária, Croácia, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Macedónia, Polónia, República Checa, Roménia, Rússia e Sérvia) sobre as suas actividades, cursos e alunos, era inevitável ficar maravilhado com todo o esforço que está a ser feito, o que se estende também para escolas e vários ciclos. Se eu, que não faço parte do meio, me senti assim, acredito que o contágio é passível de ser partilhado. Perceber a alegria e o entusiasmo com que os alunos recebem a nossa língua noutros países foi tão positivo como caricato se pensarmos no desprezo com que ela é tratada muitas vezes por cá.
O dia terminou, de maneira muito positiva, com uma pequena visita guiada a alguns dos locais mais emblemáticos da cidade e com a projecção do filme “O Palhaço” no âmbito do Festival do Cinema Brasileiro de 2012. De salientar que esta obra está nomeada para o Oscar de 2013 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Para os interessados, podem ver várias das fotografias que tirei durante estes três dias muito recompensadores clicando neste link.
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