"Unhas pintadas de negro, lábios num vermelho vivo, moldas sons em forma de gritos, na bruma dos rodeios, detestas jogos inconsequentes, de propósitos pouco definidos, as idas ao cinema, os charmes de falsidade, os dentes brancos dos sorrisos forçados, as fotos a mostrar que somos pessoas tão divertidas e sociais.
Já não comunicamos por palavras, entrelaçados no mesmo verniz que nos beija o delgado dos dedos, fazemos da simplicidade do impulso o nosso castelo, de muralhas erguidas a meia altura, próximas do chão, nas surpresas à espera de acontecerem e nas ansiedades do próximo encontro, cada um deles com um sabor a último fantástico, nestas vidas que se querem finitas, sorvidas até à última gota, no imenso do céu das nossas bocas."
Nuno Almeida, Labirintos (Port-Royal book), 2009-2010
Já não comunicamos por palavras, entrelaçados no mesmo verniz que nos beija o delgado dos dedos, fazemos da simplicidade do impulso o nosso castelo, de muralhas erguidas a meia altura, próximas do chão, nas surpresas à espera de acontecerem e nas ansiedades do próximo encontro, cada um deles com um sabor a último fantástico, nestas vidas que se querem finitas, sorvidas até à última gota, no imenso do céu das nossas bocas."
Nuno Almeida, Labirintos (Port-Royal book), 2009-2010
4 comentar
Click here for comentaros suaves traços de uma tela em construção ... não tem fim , pois os seus cenários vão surgindo do imaginário do artista
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:)
ReplyPode ser que daqui a umas horitas venham a existir mais alguns...;)
tem havido vários episódios sobre os quais vamos interpretando e permitindo a fluidez a nossa fluidez das cores ... sendo assim , até breve
Reply:)
ReplyQuem sabe algumas destas histórias e episódios possam ser interpretados num palco um dia também, mas isso é algo a falar mais tarde, eventualmente. :)
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