pensamento do dia

"Porque é que apesar de saber o peso relativo das minhas palavras, pensamentos e músicas, me deixo sempre esmagar por elas?"

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Sofia
admin
14 julho, 2008 23:43 ×

"Talvez porque gostes ou precises da sensação..."

§

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15 julho, 2008 01:48 ×

...

Não sei.. mas olha quando encontrares a resposta diz-me. Não só para matar a curiosidade como pode ser que na tua resposta encontre a solução para certas paranóias minhas também. :)

Entretanto até lá vai-te apenas desviando se te apetecer.

Se bem que também já estou como a Sofia: não sei bem se te vai apetecer desviares-te.

Acho que preferes mesmo que te caiam em cima. Acho até que te colocas estrategicamente alinhado para que não te falhem nunca.

[... **]

**

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15 julho, 2008 11:35 ×

Tal como o pensamento anterior, é provável que isto apareça posteriormente nalgum texto, mas entretanto apareceu enquanto ouvia as tais músicas que o media player decidiu escolher no domingo, como comentava no post sobre a noite no BB.

Não sei se gosto, ou se preciso da sensação, mas sempre que leio algo meu, ou ouço cds que faço e afins, uma sensação de desconforto aparente toma conta de mim, e isto não num sentido negativo. Por um lado existe a consciencia do tal peso, por outro, continua sempre a afectar-me de maneira quase demolidora.

Mas por outro lado, faz-me sentir vivo, que continuo a saber sentir e que estou receptivo a isso.

Oh well...que confusão por aqui.

Thx a ambas pelas palavras inspiradoras...;)

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Sofia
admin
16 julho, 2008 02:29 ×

You're welcome!

Engraçado pq já no outro teu post acerca do pensamento do dia, por muito pessoal que seja, ou nem por isso, eu encarei as tuas "" como sendo uma citação de alguém que até pode nem seres tu próprio. Como tal, o meu comment tb entre "" é da minha personagem que nasce ao ler-te, não inteiramente eu, mas um possível alter ego.
Dá para entender ou está muito confuso o que escrevi?

Tipo: não é a sofia a comentar o post que é do nuno... (por isso é que no outro eu disse que não queria saber o contexto - foi tipo reação imediata ao que tinha lido)A continuar assim, um dia destes ainda dou por mim a fazer-te um convite para escrevermos um argumento a meias, hehehe :) Péra aí! a meias nada, que os desenhos da Liliana são uma inspiração tremenda, terá que ser a treias ... Pensem no assunto, mas devagarinho que isto ainda é só uma ideia pequenina, acabadinha de nascer ;)

Sobre a tua resposta: um desconforto que não é negativo, soa a metáfora... mas se te sentes vivo, a saber sentir e receptivo, isso é bestialmente BOM!

Keep on ;)
§

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16 julho, 2008 09:54 ×

A questão das aspas já me passou pela cabeça também, precisamente pela questao de as ter metido nestes últimos, e também porque realmente poderão pertencer a outros "eus". E sim dá para entender. :)

Quanto a argumentos a meias+ilustrações, acho que é uma boa ideia. :)

Há alguns anos atrás decidi chamar a um conjunto de textos "Asas do Desconforto" devido a estes e outros motivos. Quem sabe esteja a reactivar certo passado, ou então ele apenas nunca se foi embora.

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Lucia
admin
16 julho, 2008 22:46 ×

Bem, será porque se quer ir além e querer ser mais perfeito? Ou porque se precisa de ter consciência do que se sente? Ou porque foi apenas uma sensação do momento e ao recordar, perdeu o significado que tinha?

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16 julho, 2008 23:04 ×

Not sure. Se calhar é por não ter muita consciencia na hora do que estou realmente a fazer.

Muitas vezes acabo de fazer algo, e depois de ir absorver isso só dou comigo a ponderar *fdx...epa, preciso de uma cerveja*. Nâo sei se dá para perceber a ideia, mas poderá ser tipo escreveres um dos teus textos, ou tirares umas fotos, em que muitas vezes podes estar a sair de ti, e depois quando voltas à "realidade" ela ser tipo um estalo, uma revelação esmagora, à mistura com a noção de ser uma exposição do teu eu que te deixa desconfortável, por perceberes que "aquilo" faz parte de ti.

Na volta já estou é a divagar. +_+

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Lucia
admin
16 julho, 2008 23:14 ×

Sim, percebo perfeitamente. Porém, a sensação de desconforto que possa sentir é a de ter sido crua demais. Mas também te posso dizer que não tenho vergonha nenhuma de ser quem sou e de ser como sou. Essa exposição de que falas apenas me faz ajudar a compreender-me melhor. É uma exposição meramente egoísta. Não penso em 'outros', nem na realidade. Só penso em mim. Não sei se é algo bom ou mau ou se é certo ou errado. De tudo o que escrevi que já dei a ler, só há um texto que estive quase para o deitar fora e esquece-lo por ser 'demasiado'. Mas decidi enfrentar essa sensação e aceitar. Há muito em nós que temos de aprender a aceitar.

*tb já tou a divagar*

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16 julho, 2008 23:37 ×

Quando era puto e tinha daquelas pancadas típicas de uhh, organizar livros e afins com textos meus, a um dos primeiros dei precisamente o título de "Divagações". :p

Tendo em conta que ainda me parece que continuo a fazer isso, viva a ironia i guess. ;)

O desconforto por aqui também passa muito por aí, do cru, do real, de que o que está ali és tu, que é ali que se pode encontrar grande parte da tua essencia. Ao mesmo tempo que te apercebes que em geral não te consegues exprimir lá muito bem para os outros, mas ali, és tu, um *isto sou eu*, e ficares tipo epa...

No fundo a exposição acaba por ser relacionada connosco próprios, precisamente o tal egoismo, que só "piora" (note-se as aspas) com a idade, ao aceitarmos como somos, do tipo é assim que as coisas são e aguente-se.

É um pouco o sermos afectados por nós próprios. Sempre que acabava a minha participação num recital ficava tremendamente weird na altura e bazava logo a seguir. Ficava em casa, tremia e a vontade era só pegar na garrafa de jack daniels e num chocolate (long story...). o_0

Não sei se era por estar ali num momento em que se via realmente o que eu era, ou o que poderia ser, mas realmente nunca ficava lá muito bem, e hoje em dia continuo a não ficar depois de ler o que escrevi por vezes, ou após ouvir como deve ser um cd que lá calha fazer por exemplo.

Em geral não deito nada fora nem renego, muito por isso de aceitarmos todos os momentos que tivemos na vida, mesmo com eventuais "ses" do que poderia ter sido x ou y se os tempos fossem outros, se a escrita ou maneira de pensar fosse outra o que aconteceria bla bla bla... :)

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Lucia
admin
16 julho, 2008 23:52 ×

sem dúvida :)

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