2. Breaking Down
3. Handcuffed Heart
4. Terminal 3
5. The Sun Has Died
6. Run
7. Pearlesque
8. Set Me Free
9. Strange Love
10. Room 56
11. Empty Buildings
Nos anos 90, contrastando com o som mais pesado de outros géneros musicais da altura como o grunge, surgiria no Reino Unido o trip-hop. Pautado por uma mistura de influências com base na electrónica, hip-hop, funk, jazz, dub, entre outras, deu origem a uma série de artistas que utilizaram vários elementos característicos do género. Massive Attack, Portishead, Tricky, Björk, Lamb, Morcheeba, Hooverphonic, Sneaker Pimps, são alguns dos exemplos mais conhecidos. Em 1997, um projecto relativamente desconhecido denominado Mono (não confundir com a banda homónima japonesa de pós-rock) lançaria o álbum Formica Blues na mesma linhagem. Largamente esquecido, aparte alguns temas de culto como “Life in Mono” ou “Silicone” (cheguei a utilizar várias vezes estes e outros temas do álbum no blogue e em noites como dj), introduziu-nos à voz de Siobhan De Mare que podem encontrar nesta nova aventura intitulada Swoone acompanhada pelo músico e produtor Gary Bruce.
Os ritmos são lentos, lânguidos, mas imbuídos de pormenores, a melancolia espreitando por frestas de emoções. Tome-se como exemplo a bela sequência de “Terminal 3” com “The Sun Has Died”, ou de “Pearlesque”, “Set Me Free” e “Strange Love”, ambas fantásticas. A qualidade mantém-se ao longo de todo o registo, assim como a atmosfera, caso raros nos dias que correm mais dados ao destaque de músicas isoladas.
Uma das surpresas do ano, Handcuffed Heart pode ser adquirido através da página da editora, ou escutado via streaming nas ligações spotify e soundcloud que disponibilizo abaixo.
Os ritmos são lentos, lânguidos, mas imbuídos de pormenores, a melancolia espreitando por frestas de emoções.Handcuffed Heart está carregado de uma ambiência cinemática cativante que não esquece o percurso anterior da vocalista, apresentando detalhes familiares, mas o respirar é agora outro, a luz mais misteriosa, densa, convidativa. A música embala-nos, consegue transportar-nos para as paisagens sonoras multifacetadas presentes no álbum. Em certos aspectos, o disco soa tão intemporal como perdido no tempo, não se situando em nenhuma corrente específica, e digo-o como elogio.
Os ritmos são lentos, lânguidos, mas imbuídos de pormenores, a melancolia espreitando por frestas de emoções. Tome-se como exemplo a bela sequência de “Terminal 3” com “The Sun Has Died”, ou de “Pearlesque”, “Set Me Free” e “Strange Love”, ambas fantásticas. A qualidade mantém-se ao longo de todo o registo, assim como a atmosfera, caso raros nos dias que correm mais dados ao destaque de músicas isoladas.
Uma das surpresas do ano, Handcuffed Heart pode ser adquirido através da página da editora, ou escutado via streaming nas ligações spotify e soundcloud que disponibilizo abaixo.
Página da editora: http://www.saintmarierecords.com/products/619978-swoone-handcuffed-heart
Facebook: https://www.facebook.com/Swoone-120281181476958
Bandcamp: https://swoone.bandcamp.com/
Spotify: https://open.spotify.com/album/2mcxtDU90oB9tY6afGfASH
Soundcloud: https://soundcloud.com/saintmarie-records/sets/swoone-handcuffed-heart
Músicas a destacar: Handcuffed Heart, Strange Love, Terminal 3, The Sun Has Died, This Bullet Never Kills
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
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