Cemitério Kerepesi, Budapeste - Hungria
Consoante os países e culturas, hoje celebra-se o Dia dos Mortos e o Dia de Finados. Há quem visite os túmulos de familiares ou de mártires, quem decida reflectir um pouco mais sobre o nosso parco tempo por aqui, quem escreva poemas para uma musa, ou quem festeje com música por exemplo.
Os cemitérios, locais de repouso por excelência, são também espaços de eleição para quem deseja estar um pouco consigo próprio. A vida requer aqui outra importância. Apesar da característica religiosa ser, quase sempre, uma marca constante, isso como que desaparece quando nos deixamos absorver pelas atmosferas do silêncio. É uma sensação de paz particular.
Já aqui falei algumas vezes de cemitérios específicos, de narrativas, de sensações. Com o pretexto deste dia, junto a esses mais um ou outro nestas imagens de um arquivo sem fim. Não faço distinções do tipo de fotografias ou dos locais que prefiro, tudo pode ser um momento nosso ou de todos, tudo pode inspirar partilhas. Em alguns países, vários cemitérios fazem até parte das rotas turísticas a par dos monumentos e de outros pontos de passagem mais habituais.
Pensar um pouco, fugir do quotidiano. Por vezes ponderamos como é que iremos ser recordados, especialmente quando morre alguém que conhecemos ou um estranho nas notícias. Noutros casos, queremos apenas fazer tudo o que pudermos e o que nos move antes que nos falte as forças, num estado de ansiedade quase permanente. A única certeza é que quando chega a hora, não existem distinções, todos somos iguais e não levamos nada connosco. E esse choque de realidade, a reflexão, o estar connosco e a relativização das coisas, é um dos melhores aspectos de visitar um cemitério. A luz que se mostra diante de nós e os sorrisos tímidos que nos fazem dar mais valor à vida.
Cemitério judeu Rákoskeresztúr, Budapeste - Hungria
Os cemitérios, locais de repouso por excelência, são também espaços de eleição para quem deseja estar um pouco consigo próprio. A vida requer aqui outra importância. Apesar da característica religiosa ser, quase sempre, uma marca constante, isso como que desaparece quando nos deixamos absorver pelas atmosferas do silêncio. É uma sensação de paz particular.
Cemitério Friedhof Ober St. Veit, Viena - Áustria
Já aqui falei algumas vezes de cemitérios específicos, de narrativas, de sensações. Com o pretexto deste dia, junto a esses mais um ou outro nestas imagens de um arquivo sem fim. Não faço distinções do tipo de fotografias ou dos locais que prefiro, tudo pode ser um momento nosso ou de todos, tudo pode inspirar partilhas. Em alguns países, vários cemitérios fazem até parte das rotas turísticas a par dos monumentos e de outros pontos de passagem mais habituais.
Cemitério Farkasréti, Budapeste - Hungria
Pensar um pouco, fugir do quotidiano. Por vezes ponderamos como é que iremos ser recordados, especialmente quando morre alguém que conhecemos ou um estranho nas notícias. Noutros casos, queremos apenas fazer tudo o que pudermos e o que nos move antes que nos falte as forças, num estado de ansiedade quase permanente. A única certeza é que quando chega a hora, não existem distinções, todos somos iguais e não levamos nada connosco. E esse choque de realidade, a reflexão, o estar connosco e a relativização das coisas, é um dos melhores aspectos de visitar um cemitério. A luz que se mostra diante de nós e os sorrisos tímidos que nos fazem dar mais valor à vida.
cemitério de Poblenou, Barcelona - Espanha
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