À medida que me preparo para um curto regresso a Portugal no período de Natal e que decorrem projectos e movimentações em Budapeste, dei por mim a gravar vários podcasts diferentes. Alguns terão uma ligação mais directa com escrita e fotografia como tem sido norma no meu blogue, outros não têm ainda destino. Quanto a este que podem escutar aqui, é um pequeno olhar do que me move nisto das noites de música.
Tudo tem um início, meio e fim, uma lógica comandada pelo momento e uma ligação clara com o ambiente do blogue, com os discos que partilho, com as editoras e bandas com que mantenho boas relações, com as músicas que ilustram palavras. Dizer que todo o caos que me impulsiona tem uma forte carga cinemática já não será surpresa nenhuma para quem me segue ou para quem já esteve presente em algumas das noites ou eventos a meu cargo, especialmente desde o início. Demasiados anos de experiências sonoras, de experiências vividas, de exploração sem limites, de querer o mundo.
Há tempo para tudo, para escapulirmos daqui, para dançar, para nos perdermos algures no movimento do nosso corpo e membros. Nada é descartável. Neste instante somos a personagem do filme, protagonistas de ondulações lânguidas para a câmara.
E neste ciclo de emoções que nos embriaga, residem dois dilemas. Em primeiro lugar, o de não sabermos muito bem como reagir quando nos deparamos com um ambiente e músicas com tendência para fugir do que é familiar, sem restrição de géneros, em particular quando sair para ouvir música está normalmente associado a diversão com cabeça vazia, não ligar ao que está a dar e a playlists que pouco ou nada variam ano após ano. Em segundo lugar, o que tento fazer choca directamente com o que normalmente as pessoas aparentam querer.
40 minutos apenas, tanto em tão pouco, mas excessivo para a falta de tempo e paciência que tanto categoriza o público actual. Um convite para a poesia do deserto.
Tudo tem um início, meio e fim, uma lógica comandada pelo momento e uma ligação clara com o ambiente do blogue, com os discos que partilho, com as editoras e bandas com que mantenho boas relações, com as músicas que ilustram palavras. Dizer que todo o caos que me impulsiona tem uma forte carga cinemática já não será surpresa nenhuma para quem me segue ou para quem já esteve presente em algumas das noites ou eventos a meu cargo, especialmente desde o início. Demasiados anos de experiências sonoras, de experiências vividas, de exploração sem limites, de querer o mundo.
Há tempo para tudo, para escapulirmos daqui, para dançar, para nos perdermos algures no movimento do nosso corpo e membros. Nada é descartável. Neste instante somos a personagem do filme, protagonistas de ondulações lânguidas para a câmara.
E neste ciclo de emoções que nos embriaga, residem dois dilemas. Em primeiro lugar, o de não sabermos muito bem como reagir quando nos deparamos com um ambiente e músicas com tendência para fugir do que é familiar, sem restrição de géneros, em particular quando sair para ouvir música está normalmente associado a diversão com cabeça vazia, não ligar ao que está a dar e a playlists que pouco ou nada variam ano após ano. Em segundo lugar, o que tento fazer choca directamente com o que normalmente as pessoas aparentam querer.
40 minutos apenas, tanto em tão pouco, mas excessivo para a falta de tempo e paciência que tanto categoriza o público actual. Um convite para a poesia do deserto.
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