A minha relação com a música e a vertente de DJ ao longo destes quase 15 anos de actividade sempre foi algo atribulada. A tendência muito visual e cinemática na abordagem, a maneira como misturo as faixas e vários géneros, as escolhas, a procura pessoal de tentar oferecer uma alternativa ao que existe e onde o efeito de viagem sonora se tem acentuado ao longo dos anos. Nos últimos tempos existiram mesmo alguns casos onde juntei à música uma vertente visual real, com projecções focadas em elementos diversos escolhidos a dedo. Para quem esteve presente numa dessas raras ocasiões, o efeito sensorial foi muito difícil de descrever. O patamar acaba por ficar elevado a todos os níveis e pode tornar-se complicado regressar a outras experiências mesmo quando percebemos que poucas são as pessoas que se importam com qualquer uma delas. São fasquias que aparentam ser impossíveis de ultrapassar, em que nos perguntamos para onde seguir neste caminho.
O que têm oportunidade de ver neste vídeo (além da sua função de carácter promocional) pode-se dizer que resume parte da minha essência, um eu que sempre viveu num berço de caos. A vertente sonora é uma versão do meu djset intitulado ‘The Uncertainty Principle’, ou como quem diz a teoria quântica do Princípio da Incerteza faz pleno sentido no que me toca, acompanhado aqui ao vivo por elementos visuais baseados em diversas fontes oriundas de trabalhos pertencentes ao Domínio Público e manipulados por mim. A dualidade entre a luz e a escuridão é uma constante, assim como a presença de uma faceta muito feminina na abordagem que já é normal para quem me acompanha. No fundo este vídeo serve para terem uma ideia do que esperar actualmente numa noite de música a meu cargo onde existam condições técnicas e filosóficas para acompanhar a música com uma parte visual.
Diga-se que a primeira versão deste vídeo começou a ser trabalhada para ser apresentada num espaço nocturno de Lisboa quando ainda residia em Portugal mas as vicissitudes da vida e a impossibilidade de apresentar isto ao vivo ditaram na altura um adiamento nesse sentido. Sinceramente, tenho sérias dúvidas de que isso algum dia mude tendo em conta a abordagem e o que as pessoas procuram normalmente quando vão a algum espaço nocturno.
Subversivo, visceral, corrosivo, erótico, poético, os adjectivos poderiam ser vários. Presenciar isto ao vivo é um convite assumido a outras danças.
Aviso: não é um vídeo aconselhado a mentes mais sensíveis ou puritanas.
O que têm oportunidade de ver neste vídeo (além da sua função de carácter promocional) pode-se dizer que resume parte da minha essência, um eu que sempre viveu num berço de caos. A vertente sonora é uma versão do meu djset intitulado ‘The Uncertainty Principle’, ou como quem diz a teoria quântica do Princípio da Incerteza faz pleno sentido no que me toca, acompanhado aqui ao vivo por elementos visuais baseados em diversas fontes oriundas de trabalhos pertencentes ao Domínio Público e manipulados por mim. A dualidade entre a luz e a escuridão é uma constante, assim como a presença de uma faceta muito feminina na abordagem que já é normal para quem me acompanha. No fundo este vídeo serve para terem uma ideia do que esperar actualmente numa noite de música a meu cargo onde existam condições técnicas e filosóficas para acompanhar a música com uma parte visual.
Diga-se que a primeira versão deste vídeo começou a ser trabalhada para ser apresentada num espaço nocturno de Lisboa quando ainda residia em Portugal mas as vicissitudes da vida e a impossibilidade de apresentar isto ao vivo ditaram na altura um adiamento nesse sentido. Sinceramente, tenho sérias dúvidas de que isso algum dia mude tendo em conta a abordagem e o que as pessoas procuram normalmente quando vão a algum espaço nocturno.
Subversivo, visceral, corrosivo, erótico, poético, os adjectivos poderiam ser vários. Presenciar isto ao vivo é um convite assumido a outras danças.
Aviso: não é um vídeo aconselhado a mentes mais sensíveis ou puritanas.
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