Pegando neste pretexto, aproveito para partilhar aqui não só uma das últimas criações na área da fotografia, como também pequenos excertos de um texto que comecei a escrever inspirado pela Patrícia e pelo documentário da BBC, ‘Why Beauty Matters’. Não faço ideia se o texto integral verá alguma vez a luz do dia ou se existirá interesse para tal, mas aqui fica o que é apenas uma visão meramente pessoal.
«...Inspirado por um certo diálogo do documentário, uma das últimas criações e por algumas conversas com a Patrícia em que ela me incentivou a falar um pouco mais das coisas que crio no sentido não de explicar ou desmitificar, mas sim de oferecer um outro prisma porventura mais intimista, decidi falar aqui um pouco do meu método aplicado à fotografia, assim como de algumas filosofias transversais a outras áreas em que trabalho ou que me apaixonam.»
«...Robert Demachy foi um fotógrafo francês que viveu no século 19 e 20, conhecido por uma técnica que envolvia manipular de maneira extensa as suas impressões de modo a que o resultado apresentado tivesse uma estética semelhante a uma pintura em inúmeros casos. Não só ele tem trabalhos excepcionais, como é um perfeito exemplo de que o uso de pós-produção na fotografia não é uma invenção recente, muito pelo contrário. É tudo um meio para chegar a um fim. Joel-Peter Witkin é outro caso, num conceito totalmente diferente. Falo disto porque, de forma inconsciente, acabo por seguir um caminho com bifurcações familiares, mas também porque agora é moda falar mal de ferramentas de pós-produção como Photoshop ou Instagram, só para citar algumas, tal como na altura se falava mal de outras ferramentas ou técnicas. Mas a fotografia em si, ou uma obra que comunique com o nosso interior, não surge por milagre através delas ou através do equipamento que se tem, é um resultado criativo que parte em primeiro lugar das capacidades e visão do seu autor.»
«...Inspirado por um certo diálogo do documentário, uma das últimas criações e por algumas conversas com a Patrícia em que ela me incentivou a falar um pouco mais das coisas que crio no sentido não de explicar ou desmitificar, mas sim de oferecer um outro prisma porventura mais intimista, decidi falar aqui um pouco do meu método aplicado à fotografia, assim como de algumas filosofias transversais a outras áreas em que trabalho ou que me apaixonam.»
«...Robert Demachy foi um fotógrafo francês que viveu no século 19 e 20, conhecido por uma técnica que envolvia manipular de maneira extensa as suas impressões de modo a que o resultado apresentado tivesse uma estética semelhante a uma pintura em inúmeros casos. Não só ele tem trabalhos excepcionais, como é um perfeito exemplo de que o uso de pós-produção na fotografia não é uma invenção recente, muito pelo contrário. É tudo um meio para chegar a um fim. Joel-Peter Witkin é outro caso, num conceito totalmente diferente. Falo disto porque, de forma inconsciente, acabo por seguir um caminho com bifurcações familiares, mas também porque agora é moda falar mal de ferramentas de pós-produção como Photoshop ou Instagram, só para citar algumas, tal como na altura se falava mal de outras ferramentas ou técnicas. Mas a fotografia em si, ou uma obra que comunique com o nosso interior, não surge por milagre através delas ou através do equipamento que se tem, é um resultado criativo que parte em primeiro lugar das capacidades e visão do seu autor.»
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
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