Como é que se sobrevive a uma sequência destas? E agora?
A noite de sexta-feira no Transmission viu-nos a braços com um público complicado, em que a tendência crescente é que as pessoas só se levantam ou chegam a um espaço já depois das 3h da manhã. Elas é que perdem dizemos nós.
Descrever a noite em si ou tudo o que passei a nível de música seria complicado. Estar demoníaco devido à amplitude sonora foi um dos comentários, e até quem mais insistia para eu passar metal, coisa que não fiz diga-se, no final até me vieram agradecer e apertar a mão devido à música e certas escolhas. Somos nós, DJs e casa, que ditamos as regras e se todos chegarmos a essa conclusão, deixando-nos ir e sem cairmos na tentação de ouvir sempre o mesmo, melhor.
Existiram muitos momentos chave nesta noite. O início em que recriei e fundi ao vivo parte dos dois EPs/podcasts de Paris, a ‘Sex Drive’ de Tricky pelo meio, a sequência menos óbvia de breakbeat com Prodigy e Lamb, O delírio de Mary Onettes com os The Foreign Resort, os Nitzer Ebb com os Front 242 e Young Gods, que despoletaram a pergunta se podia passar industrial. Sim, irónico. Mas a sequência que podem ouvir neste podcast (mera recriação) foi daquelas de eriçar todos os pelinhos na hora. Total improviso, como sempre, comigo e Patrícia a olhar mutuamente e a perguntar-nos as tais perguntas que começam este post. São boas questões e claro que a noite continuou como até então, nesse caso com os Screen Vinyl Image, entre outros.
Às 4h30 da manhã, tivemos que interromper a noite devido à presença da polícia. Em crescendo, estava-se ao rubro, casa cheia, sem inibições, o belo do coito interrompido por quem tem as prioridades trocadas. Ficam os vários momentos especiais, os sorrisos, as conversas no final abrupto e esta pequena recordação.
A noite de sexta-feira no Transmission viu-nos a braços com um público complicado, em que a tendência crescente é que as pessoas só se levantam ou chegam a um espaço já depois das 3h da manhã. Elas é que perdem dizemos nós.
Descrever a noite em si ou tudo o que passei a nível de música seria complicado. Estar demoníaco devido à amplitude sonora foi um dos comentários, e até quem mais insistia para eu passar metal, coisa que não fiz diga-se, no final até me vieram agradecer e apertar a mão devido à música e certas escolhas. Somos nós, DJs e casa, que ditamos as regras e se todos chegarmos a essa conclusão, deixando-nos ir e sem cairmos na tentação de ouvir sempre o mesmo, melhor.
Existiram muitos momentos chave nesta noite. O início em que recriei e fundi ao vivo parte dos dois EPs/podcasts de Paris, a ‘Sex Drive’ de Tricky pelo meio, a sequência menos óbvia de breakbeat com Prodigy e Lamb, O delírio de Mary Onettes com os The Foreign Resort, os Nitzer Ebb com os Front 242 e Young Gods, que despoletaram a pergunta se podia passar industrial. Sim, irónico. Mas a sequência que podem ouvir neste podcast (mera recriação) foi daquelas de eriçar todos os pelinhos na hora. Total improviso, como sempre, comigo e Patrícia a olhar mutuamente e a perguntar-nos as tais perguntas que começam este post. São boas questões e claro que a noite continuou como até então, nesse caso com os Screen Vinyl Image, entre outros.
Às 4h30 da manhã, tivemos que interromper a noite devido à presença da polícia. Em crescendo, estava-se ao rubro, casa cheia, sem inibições, o belo do coito interrompido por quem tem as prioridades trocadas. Ficam os vários momentos especiais, os sorrisos, as conversas no final abrupto e esta pequena recordação.
Música de: Jeff Buckley, Massive Attack, Trentemøller, We Fell To Earth
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