Desde muito novinho que sabia o que queria e o meu propósito nesta vida. Os sinais estavam todos lá nas primeiras construções utópicas com base em peças de Legos. Sempre encarei tal epifania como uma mistura de bênção com maldição.
Não valerá muito a pena entrar em definições concretas. Estes mundos na cabeça sempre foram um veículo para a tentativa de partilhar sonhos e oferecer algo diferente às pessoas. Sim, era mais uma criança que queria mudar alguma coisa por mais ínfima que fosse. O problema, é que nada disso mudou.
Sem grandes surpresas, tudo isto entra em conflito com o que nos rodeia e já há algum tempo que tinha chegado a uma conclusão nada animadora. A de que a utopia faz jus ao seu nome. Esta impossibilidade está ligada a diversos factores, mas o principal é obviamente um, as pessoas, o público. Não há, efectivamente, interesse ou apoio em número suficiente que sustente tal demanda e nunca irá haver. Não faz sentido pensarmos o oposto. Os vários anos de tentativas espalhadas por diversas áreas assim o ditam, seja na escrita, no jornalismo, no vídeo, na música ou na fotografia por exemplo, entre outras.
Por muito que os sorrisos, palavras e momentos partilhados com alguns de vós me alegrem a alma, em concreto temos um desgaste físico e psicológico inerente a uma impossibilidade de sobrevivência. E mais irónico é ainda termos de aturar situações como a do roubo de fotografias na última exposição (ainda longe de estar resolvido), ou a falta de profissionalismo de muito boa gente, ou de quem desliga de nós como se de um interruptor se tratasse consoante lhes convém. Tudo isto enquanto gastamos o nosso suor e, já de si parcos, meios monetários.
Mas o cerne mesmo, é que tudo faria mais sentido se existisse público para compensar o resto, mas na realidade não há e será sempre assim. E não é ter casas cheias em certos tipos de eventos ou noites que poderá provar o contrário. As pessoas não estão lá por mim nem para o que eu poderia oferecer, pelo contrário. E falo em números concretos, em estatística, em valores que pudessem validar a diferença e uma outra vida, não em casos isolados como ‘nós’, pequenos sonhadores que partilhamos certas visões e que continuam a ser a razão para tentar manter a chama acesa.
E assim o propósito, tornou-se um despropósito.
Não valerá muito a pena entrar em definições concretas. Estes mundos na cabeça sempre foram um veículo para a tentativa de partilhar sonhos e oferecer algo diferente às pessoas. Sim, era mais uma criança que queria mudar alguma coisa por mais ínfima que fosse. O problema, é que nada disso mudou.
Sem grandes surpresas, tudo isto entra em conflito com o que nos rodeia e já há algum tempo que tinha chegado a uma conclusão nada animadora. A de que a utopia faz jus ao seu nome. Esta impossibilidade está ligada a diversos factores, mas o principal é obviamente um, as pessoas, o público. Não há, efectivamente, interesse ou apoio em número suficiente que sustente tal demanda e nunca irá haver. Não faz sentido pensarmos o oposto. Os vários anos de tentativas espalhadas por diversas áreas assim o ditam, seja na escrita, no jornalismo, no vídeo, na música ou na fotografia por exemplo, entre outras.
Por muito que os sorrisos, palavras e momentos partilhados com alguns de vós me alegrem a alma, em concreto temos um desgaste físico e psicológico inerente a uma impossibilidade de sobrevivência. E mais irónico é ainda termos de aturar situações como a do roubo de fotografias na última exposição (ainda longe de estar resolvido), ou a falta de profissionalismo de muito boa gente, ou de quem desliga de nós como se de um interruptor se tratasse consoante lhes convém. Tudo isto enquanto gastamos o nosso suor e, já de si parcos, meios monetários.
Mas o cerne mesmo, é que tudo faria mais sentido se existisse público para compensar o resto, mas na realidade não há e será sempre assim. E não é ter casas cheias em certos tipos de eventos ou noites que poderá provar o contrário. As pessoas não estão lá por mim nem para o que eu poderia oferecer, pelo contrário. E falo em números concretos, em estatística, em valores que pudessem validar a diferença e uma outra vida, não em casos isolados como ‘nós’, pequenos sonhadores que partilhamos certas visões e que continuam a ser a razão para tentar manter a chama acesa.
E assim o propósito, tornou-se um despropósito.
2 comentar
Click here for comentarSo sorry! :(
ReplyEste texto e conclusões acaba por não ser nada que já não tenha escrito por aqui algumas vezes, mesmo que as palavras sejam diferentes. Uma coisa é certa, Paris não ajudou nada ao percebermos ainda mais como somos tão pequeninos em Portugal (e não só) em muita coisa.
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