A nossa fé na humanidade já teve melhores dias, mas alguns acontecimentos recentes conseguiram a proeza de nos levar a um extremo que não desejaríamos e a algumas mudanças de atitude que terão repercussões num futuro próximo. Não que exista muita gente interessada nisso de qualquer modo.
Este Sábado, um dos limites foi ultrapassado quando fizemos nova visita à nossa exposição patente na Fábrica Braço de Prata com o intuito de a tentar mostrar a família e amigos. Qual o nosso espanto quando deparámos novamente com o espaço que decorámos e cuidámos ao milímetro num estado adulterado. Desta vez podemos até usar a expressão vandalizado, com o pretexto de actividades ligadas a causas sociais.
Isto sem ninguém nos avisar de nada claro está, a que se acrescenta o mau humor e desrespeito pelo trabalho alheio por parte das pessoas que estavam na sala, com a lata que não se tinham apercebido sequer que estava ali um cenário montado e uma exposição. Ou melhor, não quiseram saber, tal como na maior parte das vezes as pessoas só querem saber do seu umbigo e desprezam ou ignoram o que os outros fazem. E sim, isto aconteceu em mais salas.
Se tudo isto era já de si mau e impossível de explicar por palavras, o pior foi mesmo termos observado que faltavam duas obras na exposição em causa, neste caso minhas. Foram roubadas. Deve ter sido pelos preços exorbitantes que pedimos e sim, estou a ser irónico, já que até nesse ponto tentamos pensar nas pessoas, na situação do país, na ideia que a arte é para ser acessível e não uma ostentação para elites, mas nem assim.
Algumas coisas irão mudar, isso é mais do que certo, mas a certeza de não desistirmos não será uma delas. Na Sexta fomos apoiar uma exposição de pintura de um casal nosso conhecido e as imagens que ilustram este post são oriundas de uma fase recente de redescoberta da cor. Haveria muito mais para dizer, até de outros episódios nada positivos, mas não me quero alargar mais. A vida continua, com mais agruras ou menos, e nós cá caminhamos no nosso cantinho, cada vez mais.
Este Sábado, um dos limites foi ultrapassado quando fizemos nova visita à nossa exposição patente na Fábrica Braço de Prata com o intuito de a tentar mostrar a família e amigos. Qual o nosso espanto quando deparámos novamente com o espaço que decorámos e cuidámos ao milímetro num estado adulterado. Desta vez podemos até usar a expressão vandalizado, com o pretexto de actividades ligadas a causas sociais.
Isto sem ninguém nos avisar de nada claro está, a que se acrescenta o mau humor e desrespeito pelo trabalho alheio por parte das pessoas que estavam na sala, com a lata que não se tinham apercebido sequer que estava ali um cenário montado e uma exposição. Ou melhor, não quiseram saber, tal como na maior parte das vezes as pessoas só querem saber do seu umbigo e desprezam ou ignoram o que os outros fazem. E sim, isto aconteceu em mais salas.
Se tudo isto era já de si mau e impossível de explicar por palavras, o pior foi mesmo termos observado que faltavam duas obras na exposição em causa, neste caso minhas. Foram roubadas. Deve ter sido pelos preços exorbitantes que pedimos e sim, estou a ser irónico, já que até nesse ponto tentamos pensar nas pessoas, na situação do país, na ideia que a arte é para ser acessível e não uma ostentação para elites, mas nem assim.
Algumas coisas irão mudar, isso é mais do que certo, mas a certeza de não desistirmos não será uma delas. Na Sexta fomos apoiar uma exposição de pintura de um casal nosso conhecido e as imagens que ilustram este post são oriundas de uma fase recente de redescoberta da cor. Haveria muito mais para dizer, até de outros episódios nada positivos, mas não me quero alargar mais. A vida continua, com mais agruras ou menos, e nós cá caminhamos no nosso cantinho, cada vez mais.
ConversionConversion EmoticonEmoticon