Período pré-natalício, à mistura com outras comemorações. Esta é uma época que acaba por ser tanto de reflexão como de reunião. Se é verdade que a estabilidade não abunda em certos campos, também é verdade que a actividade não parece dar sinal de parar, pelo contrário. No meio deste turbilhão encontramos as noites de música a meu cargo.
Existe sempre uma sensação que cada noite será a última. Não por uma eventual razão aliada à catarse dos sentidos, mas devido à fragilidade inerente a esta profissão e, também, devido à minha própria filosofia e apostas sonoras. Apesar de tudo, acredito que tanto isto como outro tipo de actividades poderiam ser muito mais facilitadas se o público percebesse a importância de validar as mesmas com o simples acto de marcar presença. Estamos a viver um período, cada vez mais, em que ter um papel activo assume extrema importância, e não é fazendo 'likes' no facebook ou mostrando na internet que gostamos de x ou y porque fica bem. E também não é com manifestações que vamos lá se no dia seguinte não mudamos nada em nós próprios.
Pessoas que durante anos falam que gostavam de ir a noites, ou que eu sou o único gajo que passa isto ou aquilo, ou que sou a sétima maravilha do mundo (sim exagero), mas que depois nunca aparecem, é parte do problema. Pessoas que gostam muito de falar na causa das mulheres, mas que depois não metem os pés em eventos importantes (e diferentes, e únicos) como o das 'Leituras Imparáveis', também. Ou porque não, estrearmos uma curta metragem num dos cinemas mais conhecidos de Lisboa e acontecer exactamente o mesmo, à excepção de duas pessoas que não conhecia até então e que adorei falar com elas e respectivo gesto. Se referir que em qualquer um destes exemplos e tantos outros a entrada era livre e ao fim-de-semana, então isto ainda se torna mais caricato.
Algumas pessoas (Elsa, Rita, entre outras), quase que dariam um bracinho por uma oportunidade destas coisas acontecerem perto delas e só não conseguem ir por essa mesma razão, chegando ao ponto de até me ajudarem a tentar conseguir algo nesse sentido. Contraste curioso. Outras, quando até se consegue algo que desejavam ou a simples oportunidade de dizerem um olá pessoalmente, acabam por não aparecer na mesma, como foi o caso da exposição de fotografia em Coimbra por exemplo.
Se gostam realmente do que se faz, ou de algo, ou se estão fartos de situação x e y, mexam-se nesse sentido, apareçam, validem a sua existência, a nossa, a vossa, validem a mudança.
Existe sempre uma sensação que cada noite será a última. Não por uma eventual razão aliada à catarse dos sentidos, mas devido à fragilidade inerente a esta profissão e, também, devido à minha própria filosofia e apostas sonoras. Apesar de tudo, acredito que tanto isto como outro tipo de actividades poderiam ser muito mais facilitadas se o público percebesse a importância de validar as mesmas com o simples acto de marcar presença. Estamos a viver um período, cada vez mais, em que ter um papel activo assume extrema importância, e não é fazendo 'likes' no facebook ou mostrando na internet que gostamos de x ou y porque fica bem. E também não é com manifestações que vamos lá se no dia seguinte não mudamos nada em nós próprios.
Pessoas que durante anos falam que gostavam de ir a noites, ou que eu sou o único gajo que passa isto ou aquilo, ou que sou a sétima maravilha do mundo (sim exagero), mas que depois nunca aparecem, é parte do problema. Pessoas que gostam muito de falar na causa das mulheres, mas que depois não metem os pés em eventos importantes (e diferentes, e únicos) como o das 'Leituras Imparáveis', também. Ou porque não, estrearmos uma curta metragem num dos cinemas mais conhecidos de Lisboa e acontecer exactamente o mesmo, à excepção de duas pessoas que não conhecia até então e que adorei falar com elas e respectivo gesto. Se referir que em qualquer um destes exemplos e tantos outros a entrada era livre e ao fim-de-semana, então isto ainda se torna mais caricato.
Algumas pessoas (Elsa, Rita, entre outras), quase que dariam um bracinho por uma oportunidade destas coisas acontecerem perto delas e só não conseguem ir por essa mesma razão, chegando ao ponto de até me ajudarem a tentar conseguir algo nesse sentido. Contraste curioso. Outras, quando até se consegue algo que desejavam ou a simples oportunidade de dizerem um olá pessoalmente, acabam por não aparecer na mesma, como foi o caso da exposição de fotografia em Coimbra por exemplo.
Se gostam realmente do que se faz, ou de algo, ou se estão fartos de situação x e y, mexam-se nesse sentido, apareçam, validem a sua existência, a nossa, a vossa, validem a mudança.
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