Mudança aparente de identidade, decisões, períodos contínuos de criatividade, com vários segredos a serem trabalhados e partilhados a conta-gotas no momento que se sente como certo. Há já algum tempo que não tocava em Lisboa, poderia falar de motivos ou tentar encontrar explicações, mas tal não merece a pena.
Durante as nossas saídas e conversas nocturnas, são inúmeras as teorias que surgem do nada, do tipo de som que passo, do que fazemos. Acabamos por criar uma imagem nas pessoas que, salvo raras excepções, corresponde tudo menos à verdade. Quem sabe a culpa seja nossa, ou neste caso minha. O conceito de cada noite e espaço ser diferente, de podermos funcionar consoante o contexto, é como se fosse uma ideia totalmente descabida e alienígena. Não sermos facilmente catalogáveis dificulta a apreciação posterior das coisas aparentemente, assim como a noção de ecléctico perdeu-se na vontade de ser-se cliché.
As noites no Agito sempre tiveram uma tendência para serem peculiares. O ambiente e disposição do espaço permite uma certa liberdade e meio-termo, exploram-se discos, tentamos encontrar-nos na atmosfera que se constrói do início ao fim. Esta noite vem na sequência das últimas duas efectuadas em Setúbal no Baco e ADN, por sinal ambas excelentes. No caso do ADN dançámos até de manhã, no Baco comemos bolo e partilhámos sorrisos.
Nesta Sexta-Feira, umas das poucas certezas é a estreia nestas andanças do novo álbum de Red Painted Red, assim como a presença de temas de alguns dos discos que têm marcado presença neste blogue, nos cartazes ou nos podcasts/textos. É uma filosofia de que não abdico, a de promover as bandas e tentar fazer uma ponte entre o que se passa no blogue e as noites de música. Por essa mesma razão é que brinco, em jeito de humor negro, com certas frases e palavras como as presentes neste flyer.
Esta noite, quem sabe mais perto de vós, é assim outro convite para algo que se pode assumir como especial e importante, dependendo das prioridades de cada um.
Durante as nossas saídas e conversas nocturnas, são inúmeras as teorias que surgem do nada, do tipo de som que passo, do que fazemos. Acabamos por criar uma imagem nas pessoas que, salvo raras excepções, corresponde tudo menos à verdade. Quem sabe a culpa seja nossa, ou neste caso minha. O conceito de cada noite e espaço ser diferente, de podermos funcionar consoante o contexto, é como se fosse uma ideia totalmente descabida e alienígena. Não sermos facilmente catalogáveis dificulta a apreciação posterior das coisas aparentemente, assim como a noção de ecléctico perdeu-se na vontade de ser-se cliché.
As noites no Agito sempre tiveram uma tendência para serem peculiares. O ambiente e disposição do espaço permite uma certa liberdade e meio-termo, exploram-se discos, tentamos encontrar-nos na atmosfera que se constrói do início ao fim. Esta noite vem na sequência das últimas duas efectuadas em Setúbal no Baco e ADN, por sinal ambas excelentes. No caso do ADN dançámos até de manhã, no Baco comemos bolo e partilhámos sorrisos.
Nesta Sexta-Feira, umas das poucas certezas é a estreia nestas andanças do novo álbum de Red Painted Red, assim como a presença de temas de alguns dos discos que têm marcado presença neste blogue, nos cartazes ou nos podcasts/textos. É uma filosofia de que não abdico, a de promover as bandas e tentar fazer uma ponte entre o que se passa no blogue e as noites de música. Por essa mesma razão é que brinco, em jeito de humor negro, com certas frases e palavras como as presentes neste flyer.
Esta noite, quem sabe mais perto de vós, é assim outro convite para algo que se pode assumir como especial e importante, dependendo das prioridades de cada um.
N.M. ALMEIDA
Agito
Rua da Rosa, 261 | Bairro Alto - Lisboa
22h00 - 03h00
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