Fé inabalável no que se faz, acreditar na possibilidade de conseguirmos dar algo às pessoas. Temas comuns, transversais, palavras que se repetem por aqui.
O Baco, em Setúbal, continua a ser um dos meus locais de eleição por variadas razões. O ambiente, sempre excelente, o equipamento e qualidade de som, que permite dar a volta até aos discos com produção mais suspeita, a oportunidade de ser eu.
Acredito que temos de perceber onde estamos, de nos adaptarmos a cada espaço, ao mesmo tempo que tentamos trazer algo positivo a uma casa. Como também acredito que uma noite a destilar todos os hits e clichés dos anos 80 e 90 (inserir outros exemplos) não traz nada de novo ou bom e que para isso mais vale o dono comprar compilações do Bairro Alto e afins. Como também não acredito em sermos o mais esquisitinhos possíveis e alternativos, na postura de meter música para o umbigo.
Meio-termo, acredito nisso, à mistura com a tal adaptação. Acredito que a música não foi feita para nichos, que banda x ou y não tem de ser ouvida apenas em locais específicos, mas sim através de pessoas específicas, especialmente aquelas que vão buscar aqueles temas que adoramos quando menos se espera ou que nos fazem redescobrir álbuns ou géneros com outros olhos. Já vivi isso no passado, gostei do que senti, seguia DJs, figuras da rádio e casas, ainda o faço.
O que tento fazer ou transmitir não é nada de novo, nunca foi, quanto muito é uma adaptação à nossa sensibilidade. O plural, sempre presente, porque muito disto depende de vós, o público.
E no Baco, o público é sempre um elemento de destaque, está atento, enche a casa, desta vez não foi diferente. As pessoas falam comigo, pedem-me mixtapes se possível, exercemos uma partilha mútua. Como também muito depende do Eduardo, gerente do espaço, dono de um conhecimento de cultura musical vasto, com quem é sempre um prazer falar e partilhar estes momentos de boa disposição.
Esta noite, com um calor abrasador que convidava a ficarmos na esplanada, acabou por durar até perto das 04h da manhã. Adorei. Um muito obrigado novamente ao Eduardo pelo apoio, convívio, por esta casa com um ambiente tão bom, como deixo um obrigado especial à Patrícia pela presença, pela inspiração mútua e por sermos alienígenas oriundos do mesmo planeta. E um muito obrigado a todas as pessoas que marcaram presença no Baco obviamente, caso contrário isto não seria a mesma coisa.
Fiquem agora com a playlist do que toquei durante a noite e com um mini-podcast com os primeiros minutos do set.
O Baco, em Setúbal, continua a ser um dos meus locais de eleição por variadas razões. O ambiente, sempre excelente, o equipamento e qualidade de som, que permite dar a volta até aos discos com produção mais suspeita, a oportunidade de ser eu.
Acredito que temos de perceber onde estamos, de nos adaptarmos a cada espaço, ao mesmo tempo que tentamos trazer algo positivo a uma casa. Como também acredito que uma noite a destilar todos os hits e clichés dos anos 80 e 90 (inserir outros exemplos) não traz nada de novo ou bom e que para isso mais vale o dono comprar compilações do Bairro Alto e afins. Como também não acredito em sermos o mais esquisitinhos possíveis e alternativos, na postura de meter música para o umbigo.
Meio-termo, acredito nisso, à mistura com a tal adaptação. Acredito que a música não foi feita para nichos, que banda x ou y não tem de ser ouvida apenas em locais específicos, mas sim através de pessoas específicas, especialmente aquelas que vão buscar aqueles temas que adoramos quando menos se espera ou que nos fazem redescobrir álbuns ou géneros com outros olhos. Já vivi isso no passado, gostei do que senti, seguia DJs, figuras da rádio e casas, ainda o faço.
O que tento fazer ou transmitir não é nada de novo, nunca foi, quanto muito é uma adaptação à nossa sensibilidade. O plural, sempre presente, porque muito disto depende de vós, o público.
E no Baco, o público é sempre um elemento de destaque, está atento, enche a casa, desta vez não foi diferente. As pessoas falam comigo, pedem-me mixtapes se possível, exercemos uma partilha mútua. Como também muito depende do Eduardo, gerente do espaço, dono de um conhecimento de cultura musical vasto, com quem é sempre um prazer falar e partilhar estes momentos de boa disposição.
Esta noite, com um calor abrasador que convidava a ficarmos na esplanada, acabou por durar até perto das 04h da manhã. Adorei. Um muito obrigado novamente ao Eduardo pelo apoio, convívio, por esta casa com um ambiente tão bom, como deixo um obrigado especial à Patrícia pela presença, pela inspiração mútua e por sermos alienígenas oriundos do mesmo planeta. E um muito obrigado a todas as pessoas que marcaram presença no Baco obviamente, caso contrário isto não seria a mesma coisa.
Fiquem agora com a playlist do que toquei durante a noite e com um mini-podcast com os primeiros minutos do set.
25-06-2011 @ Baco playlist:
Lulu Rouge - Melankoli
Grey Area - Slowly
Lamb - Alien
Gusgus - Starlovers
Sneaker Pimps - Bloodsport
Client - Diary Of An 18 Year Old Boy
Ginger Ale - Happy House
Static Icon - It's A Lifestyle
Lip Service - Velvet Machine
Haujobb - Penetration
Depeche Mode - Useless
Massive Attack - Butterfly Caught
Low Sea - Never Yours
Cranes - Everywhere
Exitmusic - The Sea
O.Children - Heels
The Twilight Sad - Interrupted
Genaro - Anyone Home?
John And Jehn - And We Run
Siouxsie and the Banshees - Fireworks
The Lucy Show - Undone
The Comsat Angels - Independence Day
For Against - Amen Yves (White Circles)
Film School - Breet
The Papertiger Sound - Video
Longwave - I Don't Dare
Plastic People - In a Manner of Speaking
Morphine - You Speak My Language
The Young Gods - Supersonic
Fluke - Snapshot
5 Mic Cluster - Broken Man
The Golden Filter - Dance Around The Fire
Lindstrøm - Further Into The Future
The Field - Sequenced
Trentemøller - Haxan
Nick Cave & The Bad Seeds - Do You Love Me?
The Doors - Strange Days
BirdPen - Man On Fire
We Fell To Earth - Sovereign
Clark - Rainbow Voodoo
Venetian Snares - Öngyilkos Vasárnap
Curve - Dirty High
PJ Harvey - Joy
Alice in Chains - Rotten Apple
cEvin Key - 15th Shade
David Bowie - A Small Plot Of Land
Noir Désir - À L'Envers À L'Endroit
The Chameleons - Less Than Human
And Also the Trees - Candace
Ladycop - Missing Stoned
Division Kent - Faraday Cage
Burzinski - Here
Jatun - Blanket of Ash (Port-Royal Remix)
Slowdive - So Tired
Port-Royal - Roliga Timmen [2003 version]
Kyte - Designed For Damage
The Search - The Weak Will Go Under
16 Horsepower - Just Like Birds
Black Swan Lane - Only I Will Miss
Tilbury On Cloves - Fellowship
All About Eve - Infrared
The Legendary Pink Dots - On Another Shore
Melanculia - Fabulous Land
Smoke Fish - Strange Identity Defect
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Azelpds @ Baco (Setúbal)
Guardar [MP3, ZIP] Duração [14m25s] Data: 04-07-2011
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
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