"Os dedos, a brincar às escondidas no mar do teu perfume, têm em si o dom dos melhores pianistas, as melodias perfeitamente afinadas para que a dança seja tão nossa como de quem desejar uma boleia, não somos egoístas. Procuramos passados em gavetas, descobrimos histórias com outros olhos, não estamos minimamente importados com mais nada que não seja o agora, as entranhas a pedirem para serem remexidas sem hora marcada.
As expectativas, assemelhando-se a edifícios construídos meticulosamente, ganham forma na candura de guardarmos alguns segredos só para nós, a subir, sempre a subir, as fasquias de vertigem."
Nuno Almeida, Labirintos (port-royal book), 2010
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
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