“Mais que um bar de Lisboa, o Ogâmico era um espaço que incentivava à diferença, ao libertar de esquemas assentes em ideias formatadas, a que existisse uma alternativa para quem o desejasse.”
"E como tudo o que é bom, um dia chega a hora de acabar, um cliché, verdade, mas é assim mesmo, de forma repentina e apanhando muitos de nós de surpresa. Descrever qualquer das noites efectuadas lá é literalmente impossível, por muito que possam encontrar aqui impressões algo extensas de todas elas com respectivas playlists, em que existia de ambas as partes uma vontade de fazer a diferença. A vertente visual, que passou a ser uma parte integrante destas experiências após a primeira noite, era outro elemento importante e que dava uma característica única a isto, tanto pelas escolhas que seguiam o momento à semelhança da música, como pelo ambiente que proporcionava em geral."
Este fim-de-semana é assim a despedida do Ogâmico, em que marcarei presença tanto hoje como no Sábado, por muito que música só esteja previsto meter um pouco amanhã mesmo, se bem que isso é tudo menos relevante para aqui. Tal como aconteceu aquando do encerramento do Bar do Bairro, vai-se perder mais um espaço importante em Lisboa, que por muito positivos que sejamos, a verdade é que irão fazer falta e não serão substituídos, porque é sempre assim que acontece e muitas pessoas só dão conta disso, quando até dão, tarde demais. Uma pena e deixa-me triste.
Mais palavras sobre isto, aqui.
Mais tarde, pelas 23h, também de surpresa, fica a dica que estarei novamente a passar música no Flut, para quem quiser acompanhar este tempo cinzento com um pouco de música escolhida por mim.
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
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