Num daqueles momentos em que achamos estar lúcidos, dei por mim a pensar, olhando em volta, que a grande maioria daquelas pessoas, ali, assim como outras, algures, não tinham noção das possibilidades do que andam a perder. Que ousadia, tal pensamento. Mas também existia o lado que nos dizia que muitas estão bem assim, nem tudo tem de ter um significado maior do que aparenta, não há nada de mal em viver-se apenas, ou em estar-se aqui só por estar, há que preservar a individualidade, por muito que naquele momento o que via era uma globalização de robôs que temem sair das suas rotinas programadas.
Tudo por causa da música, acasos em parte, noutros, culpa nossa, que ao pedirmos/passarmos nós determinada faixa numa noite perdida, tivemos o arrojo de construir um ambiente completamente diferente durante uns minutos. Um ambiente daqueles que se perderam algures no tempo, mas que ainda conseguem puxar a pouco e pouco outras pessoas ao olharem para o desplante daqueles seres, a dançarem soltos numa pista, de bracinhos no ar e com um sorriso na cara, se insistirmos nisso.
E com isto vêm as necessidades de pausas breves, de continuarmos a construir os sonhos ao nosso ritmo, de se reflectir nas próximas oscilações do caminho que continuamos a acreditar ser o certo, nem que seja por ser o nosso. Alguns sinais e orientações, mais uns, andam por aqui, entre as introduções ao abismo e os momentos catárticos após momentos de transe em que tudo deixa de existir, mas é na imprevisibilidade que tudo continua a residir, no equilíbrio precário em que ali, nos flashes fugazes que clicam cá dentro, podemos alcançar as estrelas.
Tudo por causa da música, acasos em parte, noutros, culpa nossa, que ao pedirmos/passarmos nós determinada faixa numa noite perdida, tivemos o arrojo de construir um ambiente completamente diferente durante uns minutos. Um ambiente daqueles que se perderam algures no tempo, mas que ainda conseguem puxar a pouco e pouco outras pessoas ao olharem para o desplante daqueles seres, a dançarem soltos numa pista, de bracinhos no ar e com um sorriso na cara, se insistirmos nisso.
E com isto vêm as necessidades de pausas breves, de continuarmos a construir os sonhos ao nosso ritmo, de se reflectir nas próximas oscilações do caminho que continuamos a acreditar ser o certo, nem que seja por ser o nosso. Alguns sinais e orientações, mais uns, andam por aqui, entre as introduções ao abismo e os momentos catárticos após momentos de transe em que tudo deixa de existir, mas é na imprevisibilidade que tudo continua a residir, no equilíbrio precário em que ali, nos flashes fugazes que clicam cá dentro, podemos alcançar as estrelas.
#75 Reaching for the Stars
Guardar [MP3, ZIP] Duração [57:00] Data: 09-08-2010
Playlist:
01. The Sight Below - It All Falls Apart
02. Electric President - The Violent Blue
03. Trespassers William - Catch Not Break
04. Promise And The Monster - Silver Speaking
05. Hammocks & Honeys - Undone
06. Popnoname - Touch
07. IAMX - Nightlife
08. Pink Turns Blue - Pressurized
09. The Chameleons - Lufthansa
10. Fields Of The Nephilim - Psychonaut Lib 111
11. Kitchens of Distinction - What Happens Now?
12. Lamb - Gorecki
13. Your Hand In Mine - The Youngest One Had A Rose In His Mouth
2 comentar
Click here for comentarEsta playlist está fabulosa! Muito inspiradora, tem em consideração este calor maravilhoso e embala-nos, fazendo-nos sonhar e amar:) Muito obrigado!
ReplyOlá e muito obrigado eu pelas palavras e elogios, impossível não sorrir e com isso persistir a vontade para continuar. :)
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