"...i told you my secrets
there will be no more cold..."
------------------------------
"...let go of the burden that keeps you looking back at the tracks
that you made as you fell
what's the reasons for that
if we will never try to stand again..."
sim?
"A noite vai alongando-se nas suas horas e ambos sabemos o que isso quer dizer, nos portais que se abrem ao início dos dias, diversas vezes de uma maneira incomodativa, confusa, tenebrosa, quando se entra sem pedir licença na cabeça das pessoas.
Estou aqui a abanar os meus bracinhos no ar, gostava que visses, como gostava também de nadar contigo naquela água brilhante, com um sol magnífico a beijar-nos a pele e acompanhados pelo canto dos galos e olhares curiosos dos gatinhos, nessa altura, uma família de patinhos iria juntar-se a nós e brincar com os nossos cabelos sob o olhar atento da mãe.
“és tão doido”.
Perto do jantar, iríamos esperar que o céu mudasse de cor, sentados no chão, rodeados de flores e formiguinhas a usarem os nossos pés como atalho para chegarem a casa, até que alguém nos chamasse para comer, acordando-nos assim daquele estado de contemplação, ombros encostados na ausência de tempo. Tão bom."
Nuno Almeida, Ecos de Gravidade, 2010
there will be no more cold..."
------------------------------
"...let go of the burden that keeps you looking back at the tracks
that you made as you fell
what's the reasons for that
if we will never try to stand again..."
sim?
"A noite vai alongando-se nas suas horas e ambos sabemos o que isso quer dizer, nos portais que se abrem ao início dos dias, diversas vezes de uma maneira incomodativa, confusa, tenebrosa, quando se entra sem pedir licença na cabeça das pessoas.
Estou aqui a abanar os meus bracinhos no ar, gostava que visses, como gostava também de nadar contigo naquela água brilhante, com um sol magnífico a beijar-nos a pele e acompanhados pelo canto dos galos e olhares curiosos dos gatinhos, nessa altura, uma família de patinhos iria juntar-se a nós e brincar com os nossos cabelos sob o olhar atento da mãe.
“és tão doido”.
Perto do jantar, iríamos esperar que o céu mudasse de cor, sentados no chão, rodeados de flores e formiguinhas a usarem os nossos pés como atalho para chegarem a casa, até que alguém nos chamasse para comer, acordando-nos assim daquele estado de contemplação, ombros encostados na ausência de tempo. Tão bom."
Nuno Almeida, Ecos de Gravidade, 2010
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
2 comentar
Click here for comentarhummm ... sempre lutando com as imagens que as palavras libertam no ar
Reply:)
ReplyConversionConversion EmoticonEmoticon