"“Anda comigo até à casa de banho”
De copo de plástico na mão, com aquela que é a verdadeira linguagem universal, pergunto-me se é agora que aquelas músicas podem tornar-se mais especiais. Até ali, nada parecia fazer muito sentido.
Recebo-te a fonética das palavras com um olhar, dizes-me que ele contém o mundo e, ao mesmo tempo, um chorar permanente que incomoda, o que me soa estranhamente familiar, de passados que sucedem a outros a um ritmo que não inquieta.
*esquecemos a casa de banho então?*
“não”
“estás à espera de alguém?”
*talvez*
Sei que te incomoda a resposta, a dúvida, irá custar-te o sono esta noite, mas não consigo mentir e a simpatia só tem significado se for verdadeira e não de ocasião.
“quem é ela?”
*diz-me tu*"
Nuno Almeida, Ecos de Gravidade, 2010
De copo de plástico na mão, com aquela que é a verdadeira linguagem universal, pergunto-me se é agora que aquelas músicas podem tornar-se mais especiais. Até ali, nada parecia fazer muito sentido.
Recebo-te a fonética das palavras com um olhar, dizes-me que ele contém o mundo e, ao mesmo tempo, um chorar permanente que incomoda, o que me soa estranhamente familiar, de passados que sucedem a outros a um ritmo que não inquieta.
*esquecemos a casa de banho então?*
“não”
“estás à espera de alguém?”
*talvez*
Sei que te incomoda a resposta, a dúvida, irá custar-te o sono esta noite, mas não consigo mentir e a simpatia só tem significado se for verdadeira e não de ocasião.
“quem é ela?”
*diz-me tu*"
Nuno Almeida, Ecos de Gravidade, 2010
2 comentar
Click here for comentarmais um momento , uma cena partilhada ...
Reply;)
:)
ReplyConversionConversion EmoticonEmoticon