Giro, expressão que me saindo algumas vezes, pode dar alguma noção errada a quem não me conheça, de estar a usar uma palavra simplista para descrever algo que me toca cá dentro. Esta noite foi boa, muito boa e como todas assim, soube a pouco.
Continuando o que se vai sentindo nos últimos tempos, está-se numa fase peculiar, plena, tudo se conjuga e gosto de tentar dar algo às pessoas, de as fazer felizes e, ultimamente também, têm havido algumas conversas e espécie de reunião entre pessoas que conheceram a Jukebox dos velhos tempos, com destaque para a tarde no que me toca e friso, tarde. As noites lá sempre tiveram momentos deveras peculiares e histórias para contar um dia aos netos ou sei lá, mas matinees sempre foram o meu poiso de eleição devido à variedade da música, das pessoas e de tantas coisas que não haveria espaço ou palavras suficientes para falar delas.
Sendo assim, esta noite no Berlin ia de encontro a isso, devido à temática, espaço e algumas das pessoas que poderiam aparecer, o que me levou a recuperar alguns discos que já não usava ou passava há muito tempo, com tudo a dar sinais que poderia ser realmente engraçado quando resolvi começar com uma certa faixa de Band of Susans. A partir daí, o ritmo não parou, com a casa a ir-se compondo à medida que se aproximava a hora do concerto.
Após concerto o Carlos Moreira do Indie Rock Café juntou-se a nós e começou ele as hostilidades, com os Cramps a liderarem a actuação dele e a sentir-se uma empatia imediata entre as nossas apostas, ou não tivéssemos muitos dos mesmos discos, levando a que a vertente sonora continuasse numa onda mais ‘rock’ e acelerada, assim como uma boa disposição que era visível, ao ponto de até eu próprio ter ido dançar a dada altura, aquando uma das transições entre nós a passar discos e ao som dos James por exemplo. É, a atitude por aqui não mudou nadinha. Achei piada também a pormenores como ter mencionado aqui antes que bandas como os The Chameleons por exemplo, serem uma das hipóteses para esta noite e o Carlos, do nada e de surpresa, passar a ‘In Shreds’ a dada altura, foi tão lindo.
Durante a noite e, especialmente no final, algumas pessoas vieram falar comigo a agradecer a noite e música, o que me deixou com um sorriso enorme e sensação de missão cumprida.
Como bónus, tinha comigo também nesta noite uma edição muito limitada (duas cópias e uma delas era para eu ouvir no carro :p), em formato físico, da emissão número 72 a meu cargo do programa Gravidade Zero, a ser transmitida oficialmente apenas amanhã e que fiz questão de oferecer, assim, seguindo o momento e o que o coração nos dita.
Um agradecimento especial ao Cláudio, Carlos Moreira e aos Captain Birdie & The DieMonds pela partilha desta iniciativa, à Patrícia e André, pela presença, pelos momentos, pelas conversas, pelas danças conjuntas, pela alegria de viver, sim, isso, que parece faltar a muito boa gente, ao Carlos Kraak, Ana, Fátima, Luís, Bruno pela presença, apesar do cansaço, à Barbara e Rafael pela palavras e a todas as pessoas que ajudaram a tornar esta noite e festa no que foi e sim, foi bom, muito bom. Playlist do que eu fui tocando a seguir ao read more.
Continuando o que se vai sentindo nos últimos tempos, está-se numa fase peculiar, plena, tudo se conjuga e gosto de tentar dar algo às pessoas, de as fazer felizes e, ultimamente também, têm havido algumas conversas e espécie de reunião entre pessoas que conheceram a Jukebox dos velhos tempos, com destaque para a tarde no que me toca e friso, tarde. As noites lá sempre tiveram momentos deveras peculiares e histórias para contar um dia aos netos ou sei lá, mas matinees sempre foram o meu poiso de eleição devido à variedade da música, das pessoas e de tantas coisas que não haveria espaço ou palavras suficientes para falar delas.
Sendo assim, esta noite no Berlin ia de encontro a isso, devido à temática, espaço e algumas das pessoas que poderiam aparecer, o que me levou a recuperar alguns discos que já não usava ou passava há muito tempo, com tudo a dar sinais que poderia ser realmente engraçado quando resolvi começar com uma certa faixa de Band of Susans. A partir daí, o ritmo não parou, com a casa a ir-se compondo à medida que se aproximava a hora do concerto.
Após concerto o Carlos Moreira do Indie Rock Café juntou-se a nós e começou ele as hostilidades, com os Cramps a liderarem a actuação dele e a sentir-se uma empatia imediata entre as nossas apostas, ou não tivéssemos muitos dos mesmos discos, levando a que a vertente sonora continuasse numa onda mais ‘rock’ e acelerada, assim como uma boa disposição que era visível, ao ponto de até eu próprio ter ido dançar a dada altura, aquando uma das transições entre nós a passar discos e ao som dos James por exemplo. É, a atitude por aqui não mudou nadinha. Achei piada também a pormenores como ter mencionado aqui antes que bandas como os The Chameleons por exemplo, serem uma das hipóteses para esta noite e o Carlos, do nada e de surpresa, passar a ‘In Shreds’ a dada altura, foi tão lindo.
Durante a noite e, especialmente no final, algumas pessoas vieram falar comigo a agradecer a noite e música, o que me deixou com um sorriso enorme e sensação de missão cumprida.
Como bónus, tinha comigo também nesta noite uma edição muito limitada (duas cópias e uma delas era para eu ouvir no carro :p), em formato físico, da emissão número 72 a meu cargo do programa Gravidade Zero, a ser transmitida oficialmente apenas amanhã e que fiz questão de oferecer, assim, seguindo o momento e o que o coração nos dita.Um agradecimento especial ao Cláudio, Carlos Moreira e aos Captain Birdie & The DieMonds pela partilha desta iniciativa, à Patrícia e André, pela presença, pelos momentos, pelas conversas, pelas danças conjuntas, pela alegria de viver, sim, isso, que parece faltar a muito boa gente, ao Carlos Kraak, Ana, Fátima, Luís, Bruno pela presença, apesar do cansaço, à Barbara e Rafael pela palavras e a todas as pessoas que ajudaram a tornar esta noite e festa no que foi e sim, foi bom, muito bom. Playlist do que eu fui tocando a seguir ao read more.
Band of Susans - Elizabeth Stride (1843-1888)
The Smashing Pumpkins - Cherub Rock
Metric - Empty
Miranda Sex Garden - Cut
Curve - Dog Bone
The Papertiger Sound - Wrap Yourself In Light
Shout Out Louds - South America
The Bolshoi - AWay II
Dragons - Trust
The Cult - Love
Black Swan Lane - One Life
The Twilight Sad - Reflection Of The Television
Pela - Waiting On The Stairs
Cloud Cult - Take Your Medicine
The Little Ones - Lovers Who Uncover
Get Well Soon - Angry Young Man
Grand National - Drink To Moving On
Kasabian - Reason Is Treason
Blur - Beetlebum
The Wedding Present - Interstate 5 (Extended Version)
Asobi Seksu - Red Sea
Franz Ferdinand - Take Me Out
Placebo - Every You Every Me
New Order - Crystal
Radio 4 - Party Crashers
Union Of Knives - Evil Has Never
Colder - To The Music
Interpol - Length of Love
I Love You But I've Chosen Darkness - According To Plan
Dream City Film Club - Pissboy
Madrugada - Nightly Disease Part II
Calla - Swagger
Magneta Lane - Mare Of The Night
The Cramps - Garbageman
Iggy Pop - Real Wild Child
David Bowie - Blue Jean
The Velvet Underground - Run Run Run
Sonic Youth - Brother James
Yeah Yeah Yeahs - Deja Vu
--- concerto ---
Ministry - Thieves
Nine Inch Nails - Wish
Hole - Violet
Pj Harvey - Dress
Pixies - Gouge Away
Ornatos Violeta - Chaga
Black Rebel Motorcycle Club - Red Eyes and Tears
The Jesus And Mary Chain - Between Planets
The Smiths - I Started Something I Couldn't Finish
James - Sometimes
Noir Désir - Le Grand Incendie
Depeche Mode - I Feel You
Nick Cave & The Bad Seeds - Stranger Than Kindness
Yann Tiersen - La valse des monstres
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
4 comentar
Click here for comentarJá deu para perceber que foi uma boa sessão musical...
ReplyHeheh sim, foi muito gira a noite e não estão aqui as escolhas do Carlos, que passou muita coisa fixe além da dos Chameleons. :)
ReplyAinda bem que n te esquecestes dos majestosos The Cramps :P
Replynem eu nem o Carlos. :p
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