“...Everything you do
You try to do
To carry on...”
------------------------
“...You are invisible...”
“...48h a pé e ainda te mandava contra uma parede na mesma.”
Pensamentos, na estrada, acompanhavam-me juntamente com o nevoeiro que dificultava ainda mais a visibilidade por caminhos já de si estreitos, ligo os máximos…
Não sei se foi da lua cheia (duvido), do tempo, do que seja, mas acredito que todas as histórias têm o momento certo para ocorrer e já no início do dia de Sexta-Feira dizia cá para comigo que iria ser um daqueles dias, porque sim, porque o sentia e sim, acabou por ser mesmo, implicando o ambiente bem peculiar vivido na noite de música efectuada no Agito por exemplo.
Uma das minhas grandes inspirações, na parte da música, sempre foram concertos ou eventos, experiências que fui vivenciando, com introduções e ambientes que nos faziam sentir que algo de especial poderia sair dali. Young Gods, Skinny Puppy, Legendary Pink Dots, Nicole Blackman, perdi a conta, por muito que estes e outros tenham deixado uma marca enorme cá dentro. Assim como outra inspiração foi a discoteca Jukebox dos velhos tempos, quando as suas tardes e respectivas matinés eram diferentes, quando queríamos estar lá do início ao fim para não perder nada, a introdução que calhasse dar na cabeça ao Mário para pôr, as músicas do meio, as que faziam parte dos pedidos e discos levados por nós, a variedade, a junção entre coisas antigas e novas, o prazer da descoberta ou redescoberta consoante os casos, nunca serem iguais, os finais que nunca eram previsíveis, assim como as próprias sequências ou escolhas. A tal ponto, que é normal referir a minha atitude e postura como uma das possíveis evoluções alternativas do que era a Juke desses tempos e quem esteve no Agito nesta Sexta, alguns de nós desses tempos, acho que poderá ter percebido o porquê disto e o que isso implica. A queda.
Viver as emoções ao extremo, estarmos dispostos a deixarmo-nos ir, a perder-nos ali, como se naquele momento, ali, estivéssemos dentro de uma bolha só nossa, afastados do resto das pessoas, não há maneira de prever esta sensação, ou palavras que a expliquem sem ser na pele. Alguns de nós, um reencontro após longo tempo, noutros casos, uma primeira vez pessoalmente, depois das voltas enormes que a vida dá, essa coisa tão enorme e maior que nós.
Outro pensamento, este após Sexta, era que não percebi muito bem o que aconteceu ali, ou se queria vir a perceber sequer, vivi-o e isso, no final, é que importa. Por muito que a noite em si não tenha terminado no Agito, o que é uma conversa para outros contextos, ou textos..., fica um agradecimento à sua equipa, assim como às pessoas presentes, com um especial apreço à Ana, Patrícia, André e Sofia.
Sem dormir, hora de fazer um casamento na zona de Monfalim, carregando as coisas logo de manhãzinha para seguir caminho, tendo corrido sem percalços de maior, deu para escrever mais umas coisitas e contou com alguns momentos bem curiosos na parte da música também, comigo a testar uma coisa ou outra (Port-Royal, The Field, Junior Boys, Keep Away From Heat, etc) durante as partes mais calmas das refeições e cocktails, o que teve um feedback e comentário positivo a dada altura por parte das pessoas. Esse ambiente mudou-se mais tarde para o baile, que aconteceu mais tarde que o esperado, mas ao menos dançaram e bastante, até com algumas opções um pouco estranhas a princípio para um evento do género, mas não interessa, dançaram e acabou. :p
Não que tenha compensado em si o perder a performance/concerto de Soap&Skin no Theatro Circo em Braga, mas paciência, agora, é hora de ir pensando no evento que reúne pela primeira vez ao vivo os membros do projecto 90 Rotações na LX Factory no próximo Sábado e sim, não só nisso, em ‘ti’ também.
Playlist do que fui tocando no Agito, clicar no ‘read more’
You try to do
To carry on...”
------------------------
“...You are invisible...”
“...48h a pé e ainda te mandava contra uma parede na mesma.”
Pensamentos, na estrada, acompanhavam-me juntamente com o nevoeiro que dificultava ainda mais a visibilidade por caminhos já de si estreitos, ligo os máximos…
Não sei se foi da lua cheia (duvido), do tempo, do que seja, mas acredito que todas as histórias têm o momento certo para ocorrer e já no início do dia de Sexta-Feira dizia cá para comigo que iria ser um daqueles dias, porque sim, porque o sentia e sim, acabou por ser mesmo, implicando o ambiente bem peculiar vivido na noite de música efectuada no Agito por exemplo.
Uma das minhas grandes inspirações, na parte da música, sempre foram concertos ou eventos, experiências que fui vivenciando, com introduções e ambientes que nos faziam sentir que algo de especial poderia sair dali. Young Gods, Skinny Puppy, Legendary Pink Dots, Nicole Blackman, perdi a conta, por muito que estes e outros tenham deixado uma marca enorme cá dentro. Assim como outra inspiração foi a discoteca Jukebox dos velhos tempos, quando as suas tardes e respectivas matinés eram diferentes, quando queríamos estar lá do início ao fim para não perder nada, a introdução que calhasse dar na cabeça ao Mário para pôr, as músicas do meio, as que faziam parte dos pedidos e discos levados por nós, a variedade, a junção entre coisas antigas e novas, o prazer da descoberta ou redescoberta consoante os casos, nunca serem iguais, os finais que nunca eram previsíveis, assim como as próprias sequências ou escolhas. A tal ponto, que é normal referir a minha atitude e postura como uma das possíveis evoluções alternativas do que era a Juke desses tempos e quem esteve no Agito nesta Sexta, alguns de nós desses tempos, acho que poderá ter percebido o porquê disto e o que isso implica. A queda.
Viver as emoções ao extremo, estarmos dispostos a deixarmo-nos ir, a perder-nos ali, como se naquele momento, ali, estivéssemos dentro de uma bolha só nossa, afastados do resto das pessoas, não há maneira de prever esta sensação, ou palavras que a expliquem sem ser na pele. Alguns de nós, um reencontro após longo tempo, noutros casos, uma primeira vez pessoalmente, depois das voltas enormes que a vida dá, essa coisa tão enorme e maior que nós.
Outro pensamento, este após Sexta, era que não percebi muito bem o que aconteceu ali, ou se queria vir a perceber sequer, vivi-o e isso, no final, é que importa. Por muito que a noite em si não tenha terminado no Agito, o que é uma conversa para outros contextos, ou textos..., fica um agradecimento à sua equipa, assim como às pessoas presentes, com um especial apreço à Ana, Patrícia, André e Sofia.
Sem dormir, hora de fazer um casamento na zona de Monfalim, carregando as coisas logo de manhãzinha para seguir caminho, tendo corrido sem percalços de maior, deu para escrever mais umas coisitas e contou com alguns momentos bem curiosos na parte da música também, comigo a testar uma coisa ou outra (Port-Royal, The Field, Junior Boys, Keep Away From Heat, etc) durante as partes mais calmas das refeições e cocktails, o que teve um feedback e comentário positivo a dada altura por parte das pessoas. Esse ambiente mudou-se mais tarde para o baile, que aconteceu mais tarde que o esperado, mas ao menos dançaram e bastante, até com algumas opções um pouco estranhas a princípio para um evento do género, mas não interessa, dançaram e acabou. :p
Não que tenha compensado em si o perder a performance/concerto de Soap&Skin no Theatro Circo em Braga, mas paciência, agora, é hora de ir pensando no evento que reúne pela primeira vez ao vivo os membros do projecto 90 Rotações na LX Factory no próximo Sábado e sim, não só nisso, em ‘ti’ também.
Playlist do que fui tocando no Agito, clicar no ‘read more’
City Rain - Cyclothymic For You
Kitchens of Distinction - 3 to Beam Up
The Search - You Seek Approval in the Wrong People
Swallow - Tastes Like Honey
Cranes - Sun and Sky
The Innocence Mission - There
Cocteau Twins - Crushed
Dragons - Lonely Tonight
Chromatics - Night Drive
Sneaker Pimps - The Fuel
Recoil - Want
dEUS - One Advice, Space
The Papertiger Sound - New School Thinker
Slowdive - Some Velvet Morning
Ride - Vapor Trail
Alcest - Souvenirs D'un Autre Monde
Julian Fane - The Moon Is Gone
iLiKETRAiNS - Terra Nova
Sigur Rós - Gong
Radiohead - Where I End And You Begin
Suede - Young Men
Tindersticks - Bathtime
David Bowie - I'm Deranged
Nick Cave & The Bad Seeds - Do You Love Me?
Noir Désir - Le Vent Nous Portera
PJ Harvey - 50ft Queenie
Sonic Youth - Youth Against Fascism
Tricky - Vent
The Golden Palominos - You Are Never Ready
Massive Attack - Inertia Creeps
The Stone Roses - She Bangs The Drums
Joy Division - She's Lost Control
The Sound - Fatal Flaw
Black Swan Lane - Twist
Clan of Xymox - No Words
And Also The Trees - Shaletown
Björk - Bachelorette
Jay-Jay Johanson - So Tell The Girls...2004
Saint Etienne - Only Love Can Break Your Heart
Swimmer One - The Balance Company
Telefon Tel Aviv - Helen of Troy
This Vision - Lost and Found
Depeche Mode - Never Let Me Down
Ginger Ale - Happy House
Client - Here And Now
Future Conditional - We Don't Just Disappear
The Mary Onettes - Century
Echo & The Bunnymen - People Are Strange
Yeah Yeah Yeahs - Turn Into
Morrissey - Piccadilly Palare
The Mission - Like a Hurricane (Extended)
IAMX - The Great Shipwreck Of Life
Franz Ferdinand - Come On Home
Girls in Hawaii - Summer Storm
Curve - Coast Is Clear
Asobi Seksu - Familiar Light
Maps - So Low, So High
Iggy Pop - I'm Sick Of You
Burn The Negative - Change
James - Lose Control
Jeff Buckley - Grace
Alice In Chains - Would?
Nirvana - Serve The Servants
Mão Morta - Oub'lá
Jane's Addiction - Stop!
The Twilight Sad - The Neighbours Can't Breathe
Queen Adreena - I Adore You
The National - Guest Room
Huski - Easy Life
Dead Can Dance - Ullyses
Detektivbyrån - Life/Universe
Alex Beaupain - Au Parc
6 comentar
Click here for comentarFalas aí e bem da velha Jukebox, pois eu ainda apanhei o RockHouse e a transicção para a Juke e é como dizes pura devoção, ea 6ª noite, sabado tarde, sabado noite e domingo tarde, nos tempos mais aureos dos dois noms, mas mesmo local.
ReplyThanks, pelas velhas memorias, sempre actuais e presentes.
Sim, foram tempos curiosos, ao mesmo tempo, motivou manter tal postura que sempre gostei e onde encontrava muitos paralelos na altura, inspirando-me a prosseguir no meu próprio caminho. :)
ReplyObrigado eu pela partilha também. :)
Que fotografia! É tua, a da fachada? Fiquei apaixonada...
ReplyEsta não é minha (tal como a de baixo), se bem que é um screen que decidi capturar de uma série, tendo-o alterado depois para chegar a este resultado. :p
Reply:)
Sendo tua ou não, o resultado ficou impecável :)
ReplyThx :)
ReplyConversionConversion EmoticonEmoticon