Quando acabamos de percorrer todas as ruas da cidade, pelo menos aquelas que já nos tratam como família, num deambular de maravilhas ao acaso, sentimos que existem coisas fantásticas, que nos falam ao ouvido e nos contam tudo o que queremos saber, no ondular dos vestidos que nos caiem pela pele, macios, a pedirem para serem despidos muito devagarinho, a convite, entre dois golos da próxima bebida.
Nuno Almeida, Ecos de Gravidade, 2010
Nuno Almeida, Ecos de Gravidade, 2010
3 comentar
Click here for comentaros sons , romanticamente envolvidos no toque das palavras , inspiram os cheiros da Primavera.
Replymuito bonito, ouvir , deixar fluir as palavras e permitir que os pensamentos subam aos momentos de encanto
obrigado :)
ReplyJá passava das 5h da manhã e foi mais forte do que eu :p
:)
Slowdive :)
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