"Despia-me para ti agora, pela necessidade de dar-me, porque quero, porque gosto de ti, assim, no duelo das línguas em forma de espadas. Que se fodam os azulejos que caíram ao chão, só as paredes é que nos entendem. Pinta-me de negro as vezes que quiseres."
Nuno Almeida, Crónicas, 2010
Nuno Almeida, Crónicas, 2010
4 comentar
Click here for comentardos golpes pintados de um negro absoluto sobre a pele, acho isto..
Reply'pensei que era um silêncio até se fazer silêncio.[há quem saiba pendurar a existência na cadeira, como um casaco.e há quem seja ferido em cada passo*]. às vezes viro-me e cheiro o teu cheiro. e não consigo continuar foda-se sem exprimir esta merda física horrível dolorosa saudade que tenho de ti. às 4:48 quando o desespero me visitar enforco-me ao som da respiração do meu amante.'
[4:48 psychosis_sarah kane]
[* pedro jordão]
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:)
ReplyInconscientemente, olhando assim para as palavras depois, algo me diz que parte deste texto poderá ter influências dela à mistura com a fase 'lugares comuns'.
Ao olhar depois para isto, quando já estava mais em mim digamos, achei por bem separar dos outros conjuntos porque isto não pertence a eles, isto é outra coisa, não sei se relacionada com algo na cabeça há algum tempo com cargas mais eróticas e cruas, ou se simplesmente os 'Retratos' acabaram e começa aqui algo novo...
Bonito excerto, ela tem uma maneira de dizer as coisas muito dela, expressando mesmo 'aquilo', como é. :)
quase me sinto despida de pensamentos , só com um cheiro, com um toque das palavras , ou do colorido das imagens que me vêm á memória.
Reply:)
ReplyOlho para elas e gosto mesmo do que saiu naquele momento e da maneira como saiu, de rompante, sem pedir licença. Diz tanto e um nada ao mesmo tempo.
:)
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