
Sem contacto, beijos, ou amor, as paredes onde nos encostamos não têm identidade, folhas de papel em branco, na carne molhada, vulgo receptor de memórias.
Volta depressa, com a expressividade dos teus olhos ansiosos por viver, pois preciso de alguém que me ajude a limpar os restos que me escorrem pelas pernas, na fervura do calor da falta de luz, a tua."
Nuno Almeida, Labirintos (Port-Royal book), 2009
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Click here for comentarsuspendo a respiração e envolvo as memórias , algo me ocorre , aquelas sombras de um candeeiro comum ... hum , ele também me vê, e o vê ... sim, vê-me
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