Ornamentos delicados, a mobília traz memórias com ela de uma casa que já partilhei com outras vidas, custando-me sempre acabar as limpezas semanais por essa e outras razões. É o jarro na mesa de entrada oferecido por um familiar já falecido, os retratos nas estantes que já conheceram várias faces, os abajures comprados em comum com um dos meus namorados, as gavetas que escondem não só o pó como apontamentos de outros pensares que julgo difíceis terem sido meus actualmente. Um rol de pequenas inquietações, mas no entanto, estou contente pelo que os dias me trazem.
Cada dia que acordo é uma dádiva, com pensamentos e ideias que escorrem pela minha mente, cataratas de palavras e vontades. Ser feliz não é uma hipótese, mas sim um estado do meu presente, do meu agora.
Abismos (2008-2009)
Fotografia: Lúcia Costa
Palavras: Nuno Almeida
Cada dia que acordo é uma dádiva, com pensamentos e ideias que escorrem pela minha mente, cataratas de palavras e vontades. Ser feliz não é uma hipótese, mas sim um estado do meu presente, do meu agora.
Abismos (2008-2009)
Fotografia: Lúcia Costa
Palavras: Nuno Almeida
2 comentar
Click here for comentarnascemos e renascemos com as expectativas da vida ... construções mentais do presente, do passado , para o futuro
Replyescrita tranquila ....
'Ser feliz não é uma hipótese, mas sim um estado do meu presente, do meu agora.'
ReplyEste é daquele tipo de frases que deveríamos escrever em letras grandes numa parede.
Parede essa para a qual tivéssemos que olhar todos os dias, para não nos esquecermos que 'sim, realmente é assim que tem que ser.'
[Bonita conjugação de foto e texto]
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