Depois de algumas sessões demasiado electrónicas no Dub e da última algo banal ocorrida no Bar do Bairro (com excepções pontuais), ontem marcou o regresso das Terças-Feiras em versão mais normal no Dub, assim como um certo regresso do projecto Cellophane a estes lides, visto que outros projectos e colaborações andavam a ter um pouco mais de destaque ultimamente.
É notório que anda por aqui algum momento de transição da minha parte após tantas sessões seguidas, e derivado a algum cansaço psicológico por outros motivos, que levaram à ideia dos CDs e podcasts de nome “Safe Heaven”, destinados ao exorcismo de demónios interiores e procura de eventuais respostas para algumas perguntas. A sessão de ontem reflectiu exactamente isto, e algumas partes desta noite deverão surgir quase de certeza no novo CD que anda na minha cabeça há uns dias.
A introdução com certa faixa de Husky Rescue deu o mote que este seria um regresso das noites onde se exploram certos ambientes, quer calhem a dia de semana ou fim de semana, apesar de terem havido alguns elementos conscientes no sentido destas Terças-Feiras no Dub continuarem a ser algo diferentes do resto dos dias por lá. No fundo é um processo perfeitamente lógico e assim todos os projectos e pessoas que vão lá acabam por se diferenciar entre si por isso mesmo.
Em termos da sessão de ontem, já houve melhores tal como já houve piores, e continuar adoentado não tem ajudado, mas existiram vários momentos que os senti meio especiais. Alguns ocorreram nos primeiros momentos da noite e outros noutras alturas, com destaque para a parte final. O pedido da "Roxanne" dos Police, em conjunto com o que me deu para meter depois, criou ali uma empatia muito gira e gostei mesmo da música que me lembrei para acabar a noite, onde além de não a ouvir há anos é daquelas faixas peculiares boas para arrepiar a espinha e que, no caso desta noite, criou um clímax final que adorei. Quem sabe tenha sido um momento mais pessoal, mas realmente gostei.
Por estas e por outras é que olharmos para a playlist de uma noite é sempre muito relativo a nível do que ela pode ter sido. Um perfeito exemplo é a tal noite de 28 de Abril no Bar do Bairro, que a nível de músicas teve bastantes e teve alguma diversidade como se pode verificar no post antes deste, mas que a nível de sensações, empatias e outras questões senti-a deveras banal, por vezes vazia, e em muitas alturas longe da filosofia original de como o projecto dessa noite surgiu há uns tempos. Por outro lado a de ontem pela playlist parece mais banal e menos diversa mas a noite acabou por ser mais positiva. Enfim, nada de grave. :)
Voltando a ontem, ter-se esperado um pouco mais que o costume para começar a noite coincidiu com ter parado de chover o que, consequentemente, coincidiu também com a chegada de mais pessoas ao bar, ajudando bastante a criar-se um certo clima intimista, não sendo muito surpreendente que houvessem pedidos logo no início da noite por isso mesmo. Após esta noite marcou-se já outra para este Sábado dia 5, esperando-se que esteja melhor a nível de saúde, e quanto ao resto hmm... quem sabe seja um regresso em pleno da minha parte a nível de sessões de música se tudo correr bem, após tantas transições, compras constantes de som novo e por aí adiante. A playlist de ontem virá já de seguida.
Brap On. :)
É notório que anda por aqui algum momento de transição da minha parte após tantas sessões seguidas, e derivado a algum cansaço psicológico por outros motivos, que levaram à ideia dos CDs e podcasts de nome “Safe Heaven”, destinados ao exorcismo de demónios interiores e procura de eventuais respostas para algumas perguntas. A sessão de ontem reflectiu exactamente isto, e algumas partes desta noite deverão surgir quase de certeza no novo CD que anda na minha cabeça há uns dias.
A introdução com certa faixa de Husky Rescue deu o mote que este seria um regresso das noites onde se exploram certos ambientes, quer calhem a dia de semana ou fim de semana, apesar de terem havido alguns elementos conscientes no sentido destas Terças-Feiras no Dub continuarem a ser algo diferentes do resto dos dias por lá. No fundo é um processo perfeitamente lógico e assim todos os projectos e pessoas que vão lá acabam por se diferenciar entre si por isso mesmo.
Em termos da sessão de ontem, já houve melhores tal como já houve piores, e continuar adoentado não tem ajudado, mas existiram vários momentos que os senti meio especiais. Alguns ocorreram nos primeiros momentos da noite e outros noutras alturas, com destaque para a parte final. O pedido da "Roxanne" dos Police, em conjunto com o que me deu para meter depois, criou ali uma empatia muito gira e gostei mesmo da música que me lembrei para acabar a noite, onde além de não a ouvir há anos é daquelas faixas peculiares boas para arrepiar a espinha e que, no caso desta noite, criou um clímax final que adorei. Quem sabe tenha sido um momento mais pessoal, mas realmente gostei.
Por estas e por outras é que olharmos para a playlist de uma noite é sempre muito relativo a nível do que ela pode ter sido. Um perfeito exemplo é a tal noite de 28 de Abril no Bar do Bairro, que a nível de músicas teve bastantes e teve alguma diversidade como se pode verificar no post antes deste, mas que a nível de sensações, empatias e outras questões senti-a deveras banal, por vezes vazia, e em muitas alturas longe da filosofia original de como o projecto dessa noite surgiu há uns tempos. Por outro lado a de ontem pela playlist parece mais banal e menos diversa mas a noite acabou por ser mais positiva. Enfim, nada de grave. :)
Voltando a ontem, ter-se esperado um pouco mais que o costume para começar a noite coincidiu com ter parado de chover o que, consequentemente, coincidiu também com a chegada de mais pessoas ao bar, ajudando bastante a criar-se um certo clima intimista, não sendo muito surpreendente que houvessem pedidos logo no início da noite por isso mesmo. Após esta noite marcou-se já outra para este Sábado dia 5, esperando-se que esteja melhor a nível de saúde, e quanto ao resto hmm... quem sabe seja um regresso em pleno da minha parte a nível de sessões de música se tudo correr bem, após tantas transições, compras constantes de som novo e por aí adiante. A playlist de ontem virá já de seguida.
Brap On. :)
4 comentar
Click here for comentarBem, depois de ter lido este texto. E saber mais ou menos o ambiente, e contexto em que é baseado.
ReplyTudo leva a crer que que existe uma determinada saturação. Talvez por comportamentos menos prórpios de pessoas ou grupos de pessoas. Com idade para ter juízo e que supostamente ainda estão na idade do armário e das novidades com uma década ou mais de atraso. Sem contar com a vaidade bacoca, e pouco dignificante de certas e determinadas personagens. Que julgam ter na mão todo o conhecimento musical da actualidade. Desconhecendo por completo a História da música e seu impacto a nível sociocultural.
E nem sequer, se apercebem que estão mergulhados num estado de letargia tal, que só ouvem as bandas que os amigos aprovam e renegam certas bandas só pelo nome!!
Eu como tu sabes, oiço um bocado de todos os géneros, com tendência notória para o estilo de música que tocava. E o género de atitudes que referi umas linhas atrás. Não são nada simpáticos para qualquer espécie de relacionamento (sei que a vida é curta , mas sou exactamente para os outros como são para mim) Eu acho que estás numa boa onda sem stress. Dar som a quem quer ouvir, quem não quiser vá ao bar ao lado ou fique em casa. Eu também não teria paciência para aturar "discos pedidos" ainda mais de pessoal fora de "órbita". Ainda mais fazes a tua própria pesquisa, por vezes trocamos nomes de bandas, mas escolhes e compras os teus CDs. Sem consultares aqueles "conteúdos" caseiros que se fazem, raios!! Epá nem me lembro do nome dessas coisas (acho que começa por w,c… já sei começa por B) Tu percebes (sou sagitário de gema)
N. continua a divertir o pessoal e a passar bons momentos. Eu gosto de guardar os bons e os maus momentos.
hehe :). Ya, eu guardo sempre também os maus e bons momentos, tudo serve para aprender.
ReplyComo se esperava algumas pessoas levaram logo a mal parte do escrevi aqui, nem pensando sequer que eu sou uma das pessoas visadas nas próprias cenas que escrevi, ou a noite de dia 28 não tivesse sido feita em parte por mim, as demasiado electrónicas hardcore idem. Ou só por mim como no caso da de Terça-Feira.
A questão passa por necessidade de autocrítica em conjunto com aceitarmos que é normal alguém sentir uma opinião negativa e menos boa de algo. É muito bonito e fácil entrar-se na onda do hey foi sempre excelente, altamente ou constantes palmadinhas nas costas ou comments do uhh, tamos lá, tão em grande wtv que tanto vemos noutros lados.
Nope, não há empatia e muitas vezes não sinto verdade sequer em grande parte desses comments positivos que a gente conhece e vê, caso contrário as pessoas não bazavam a meio das noites para irem para outro lado, outras dignavam-se a meter lá os pés e por aí adiante. Quando algo é supostamente realmente bom, "tamos lá wtv", ficamos no sítio ou aparecemos lá, simple as that.
Fora isso é saber-se olhar além do umbigo, das músicas e listas que são muitas giras de saborear entre os amigos e grupinhos, e ver o que se passa no local onde se está a meter música. Se num a música está a passar ao lado dos clientes e a casa não ganha vida e noutro passa-se o contrário e arrancas reacções, é obvio que o último caso é o mais positivo. E claro que eu sei que é impossível haver sempre esse lado positivo em todas as sessões.
Mas vá-se lá explicar isso a muita boa gente, ou que eu ligo realmente ao que as pessoas numa casa pensam ou estão a sentir apesar de estar sempre na minha.
De resto, é aquela base, nem sei porque certo people se chateia quando eu sou a pessoa que no final resolve meter projectos de pé, decido puxar por eles sem fazer sequer parte de núcleos de alguma espécie, apostando apenas no potencial que sinto das pessoas.
Mas se depois de algumas vezes continuo a não ver movimentação de todas as partes para um mesmo fim, e vislumbro retrocessos evolutivos, a solução é a mesma de sempre. Continuar na minha, manter a atitude positiva, partir para outra e cada um sabe de si. :)
"Brap On" como muito dizem os nossos caros Skinny Puppy heheh.
Boas!! Acho que as pessoas não se deviam chatear, por algo que é tão simples de evitar.
ReplySerem simples, directos, transparentes, e agirem do mesmo modo para nós, e de igual modo. Quando acompanhados por terceiros, é o que basta…
Agora por favor… ser apenas "amigo" quando se está sózinho e desconhecido quando em grupo…
É mesmo super cool!!!! Sou tão popular!!! Sou o centro das atenções!! Olhem para mim!!!
Poderia continuar ó N. mas Portugal é tão pequenino…
lol.
ReplyDestes lados é mais the man they love to hate ou algo assim. :p
Quanto tens a tendência de dizeres o que pensas e seres frontal, por vezes até demais, muitas vezes dá bónus e podes ser mal interpretado. That's life. :)
Noutras notícias e após as nossas últimas conversas, acho que o próximo CD/podcast poderá começar com FLA. Pena ainda não estar em casa pra testar isso bah.
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