Budapeste: O jardim Károlyi e outras histórias


Estação de metro de Astoria. As escadas rolantes, sempre com pressa, encaminham-nos até à direcção desejada. Acabou de sair mesmo agora um metro para nosso desespero. Em 40 segundos chegou outro, mal deu para dois fôlegos. No dia seguinte, em menos tempo vimos chegar um eléctrico após perdermos um por iniciativa própria. É assim o ritmo frenético nesta cidade, mal dá para um beijo de despedida ou para um abraço antes de um até logo.

Ali bem perto e, ao mesmo tempo, tão longe desta confusão, encontramos um dos jardins mais conhecidos da cidade (Károlyi-kert) que, não raras vezes, é usado para filmagens devido à sua beleza e ambiente particular. Num raro momento, uma senhora deixava-se encantar com o sol resplandecente que lhe banhava a face e o corpo.

Poesias, bailados à espreita, biografia de uma cidade que um dia irá ser organizada em formato livro, talvez, mediante a vontade e oportunidade para que tal possa acontecer.