02. Make it rain
03. Wasted heart
04. In bad dreams
05. I will follow
06. The drifter
07. Lovesong
08. Spark
09. My elegy
10. Craving
11. Cure
Falar deste disco requer uma viagem no tempo, um miradouro de onde observamos um contexto que começa quinze anos atrás. É nesse momento, mais precisamente em 1997, que o mundo vê surgir a melancolia trip-hop do primeiro álbum dos suíços Swandive. É uma obra que desde então nunca saiu de perto de mim e que se tornou responsável por seguir os projectos que advieram da separação dos Swandive.
De um lado temos Annakin, projecto a solo da vocalista, do outro tínhamos a mistura electro/indie/pop alternativa dos Division Kent, formados pelo casal Marco Neeser e Andrea Bleuler, cujo trabalho sempre segui mais de perto e com quem mantinha contacto pessoal. A morte de Andrea, a 23 de Maio de 2010 devido a essa maldição chamada cancro, foi recebida com choque. Sim, daqueles que nunca se recupera.
Dois anos volvidos, com uma justa homenagem e dedicatória no livrinho do disco a Andrea, esta pequena surpresa. A estreia dos me.man.machine., onde figura Marco Neeser. É quase inevitável as comparações, afinal de contas existem elementos comuns nas melodias apesar da presença de uma voz masculina invés da feminina. O trabalho de guitarra, o sintetizador, os crescendos de alguns temas, a melancolia de outros...
Às primeiras audições, cerca de metade das faixas ficam logo na cabeça, outras juntam-se a elas com o tempo. Gradualmente, sente-se também que a primeira metade do disco é muito cativante e que o resto revela os seus segredos a outro ritmo. Umas das pérolas está precisamente nesse segundo conjunto de temas até, na doçura de ‘light’, música escondida e que não figura no alinhamento oficial. ‘7 minutes late’ começa tudo da melhor maneira e a evolução do tema, especialmente a subida de ritmo, trouxe-me sorrisos familiares, o que só aumentou com ‘make it rain’, primeiro single e um caso sério no que toca a melodias que ficam na cabeça. Neste campo, ‘Wasted heart’, ‘Cure’ ou ‘The drifter’ são outros bons exemplos.
‘reviver’ poderá não ser, à partida, um disco muito óbvio, mas a sua mistura entre electrónica, indie, pop e rock, tem o condão de enraizar-se em nós pouco a pouco e faz-nos pensar nas possibilidades futuras. Mas até lá as sinapses dão sinais de gostarem deste presente que tem muito de celebração agridoce da vida.
De um lado temos Annakin, projecto a solo da vocalista, do outro tínhamos a mistura electro/indie/pop alternativa dos Division Kent, formados pelo casal Marco Neeser e Andrea Bleuler, cujo trabalho sempre segui mais de perto e com quem mantinha contacto pessoal. A morte de Andrea, a 23 de Maio de 2010 devido a essa maldição chamada cancro, foi recebida com choque. Sim, daqueles que nunca se recupera.
Dois anos volvidos, com uma justa homenagem e dedicatória no livrinho do disco a Andrea, esta pequena surpresa. A estreia dos me.man.machine., onde figura Marco Neeser. É quase inevitável as comparações, afinal de contas existem elementos comuns nas melodias apesar da presença de uma voz masculina invés da feminina. O trabalho de guitarra, o sintetizador, os crescendos de alguns temas, a melancolia de outros...
Às primeiras audições, cerca de metade das faixas ficam logo na cabeça, outras juntam-se a elas com o tempo. Gradualmente, sente-se também que a primeira metade do disco é muito cativante e que o resto revela os seus segredos a outro ritmo. Umas das pérolas está precisamente nesse segundo conjunto de temas até, na doçura de ‘light’, música escondida e que não figura no alinhamento oficial. ‘7 minutes late’ começa tudo da melhor maneira e a evolução do tema, especialmente a subida de ritmo, trouxe-me sorrisos familiares, o que só aumentou com ‘make it rain’, primeiro single e um caso sério no que toca a melodias que ficam na cabeça. Neste campo, ‘Wasted heart’, ‘Cure’ ou ‘The drifter’ são outros bons exemplos.
‘reviver’ poderá não ser, à partida, um disco muito óbvio, mas a sua mistura entre electrónica, indie, pop e rock, tem o condão de enraizar-se em nós pouco a pouco e faz-nos pensar nas possibilidades futuras. Mas até lá as sinapses dão sinais de gostarem deste presente que tem muito de celebração agridoce da vida.
Site oficial: http://www.memanmachine.com/
Facebook: https://www.facebook.com/me.man.machine
Vídeo: Make it rain --> VER
Vídeo: The drifter (live) --> VER
Tem formação em multimédia, fotografia e jornalismo. Mas mais do que isso, tem mundos na cabeça e caleidoscópios de actividade criativa.
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