Ontem, no Café Saudade, um dos temas mais focados foi o dos autores e artistas neo-realistas. Isso levou a uma pequena conversa sobre o real, a percepção que temos dele e a eventual manipulação individual que cada um faz do real. Ou pelo menos eu fiquei a pensar nisso.
Esta fotografia é uma das que poderão ver se visitarem actualmente a página respectiva no meu portefólio. A ideia destas composições tem passado por uma fusão com o que faço habitualmente noutro tipo de trabalhos, na medida em que me afasto do conceito normal de reportagem de eventos. Gosto de conceber drama, da possibilidade de tentarmos criar uma narrativa, de o todo poder ter uma carga teatral que não é óbvia no momento. De brincar com o real portanto. O preto e branco contrastado e as caras parecerem uma espécie de máscaras, ou tentar encontrar certas poses e movimentos por exemplo, são apenas alguns pormenores que vão ao encontro dessa intenção.
Podia perfeitamente dar um outro tratamento às fotografias, mais convencional digamos, mas deixo isso para outras pessoas, afinal de contas há lugar para todos e isso é outro aspecto que me atrai, os diferentes pontos de vista e abordagens. Nos últimos casos decidi elevar o desafio tentando fotografar vários prismas dos eventos sem sair do mesmo lugar. Não só a ideia de tal ensejo era atractiva, como não queria perturbar o normal funcionamento das actividades ou as próprias pessoas. Isto acaba por limitar os planos possíveis mas faz parte do desafio e ajuda-me a treinar para vários tipos de situações futuras.
Esta fotografia é uma das que poderão ver se visitarem actualmente a página respectiva no meu portefólio. A ideia destas composições tem passado por uma fusão com o que faço habitualmente noutro tipo de trabalhos, na medida em que me afasto do conceito normal de reportagem de eventos. Gosto de conceber drama, da possibilidade de tentarmos criar uma narrativa, de o todo poder ter uma carga teatral que não é óbvia no momento. De brincar com o real portanto. O preto e branco contrastado e as caras parecerem uma espécie de máscaras, ou tentar encontrar certas poses e movimentos por exemplo, são apenas alguns pormenores que vão ao encontro dessa intenção.
Podia perfeitamente dar um outro tratamento às fotografias, mais convencional digamos, mas deixo isso para outras pessoas, afinal de contas há lugar para todos e isso é outro aspecto que me atrai, os diferentes pontos de vista e abordagens. Nos últimos casos decidi elevar o desafio tentando fotografar vários prismas dos eventos sem sair do mesmo lugar. Não só a ideia de tal ensejo era atractiva, como não queria perturbar o normal funcionamento das actividades ou as próprias pessoas. Isto acaba por limitar os planos possíveis mas faz parte do desafio e ajuda-me a treinar para vários tipos de situações futuras.
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