Budapeste: O cão e a senhora


Um olhar diz tudo. Prendo-me nas botinhas, fixo-me na senhora à procura da chave para entrar na porta de um prédio velho situado entre duas sinagogas. Ao lado dela, um cão adorável perscruta a rua. Melancólico, esconde em si a palpitação dos momentos de partilha próprios das amizades mais profundas. É ele que comanda todo o encanto desta vida de preocupações simples e de sonhos sem fim.