A deambular por aí

"O canto das cigarras, os grilos em sintonia no escuro, descalça, tudo me parece tão simples quando estou comigo, nestas ocasiões de segundos em que não existem espelhos, preocupações ou outras pessoas a lembrarem-me que eu existo. Pudesse, atirava-me agora de cabeça para estas ondas de simplicidade e não voltaria nunca mais."

Nuno Almeida, Ecos de Gravidade, 2010